O número de casos confirmados de varíola dos macacos em Minas subiu para 18, de acordo com o boletim da Secretaria de Estado de Saúde (SES) divulgado nesta segunda-feira (11). Os quatro casos mais recentes foram registrados em Belo Horizonte.

Conforme o balanço, até o momento, são 15 pacientes notificados na capital, dois em Sete Lagoas, na região Central, e um em Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.

Todos os pacientes são homens, com idades entre 22 e 46 anos, estão estáveis e em isolamento. Um deles foi internado por dificuldades de isolamento domiciliar.

Do total de casos confirmados, dois retornaram de viagem ao exterior, 15 realizaram viagens recentes a São Paulo e um não teve definido, até o momento, o provável local de contaminação e segue sob investigação.

De acordo com a SES, os pacientes são monitorados pelas autoridades de Saúde, com quadro de saúde de todos eles considerado estável.

Ainda segundo o Governo de Minas, a fonte provável de contaminação dos casos foi por “contato íntimo”. Além dos 18 casos confirmados, oito estão em investigação.

Em nota, a Prefeitura de Belo Horizonte informou que, apesar dos casos notificados na cidade, ainda não há confirmação de transmissão comunitária no município.

Transmissão e prevenção

No geral, a varíola dos macacos pode ser transmitida pelo contato com gotículas expelidas por alguém infectado (humano ou animal) ou pelo contato com as lesões na pele causadas pela doença ou por materiais contaminados, como roupas e lençóis, informa o Instituto Butantan. Uma medida para evitar a exposição ao vírus é a higienização das mãos com água e sabão ou álcool gel.

O Butantan ressalta que residentes e viajantes de países endêmicos devem evitar o contato com animais doentes (vivos ou mortos) que possam abrigar o vírus da varíola dos macacos (roedores, marsupiais e primatas). Devem também “abster-se de comer ou manusear caça selvagem”.

O período de incubação da varíola dos macacos costuma ser de seis a 13 dias, mas pode variar de cinco a 21 dias, conforme relato do Butantan. Por isso, pessoas infectadas precisam ficar isoladas e em observação por 21 dias.

 

 

Fonte: Hoje em Dia

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