O sonho do Tricampeonato da Libertadores pelo Cruzeiro foi adiado logo no primeiro minuto do jogo de volta contra o São Paulo, na última quarta-feira (19). Após uma jogada envolvendo Kleber e o são paulino Richarlysson, o árbitro Jorge Larrionda expulsou o cruzeirense, que tentava se proteger e acabou deixando o braço no peito do jogador adversário. O cartão vermelho direto foi considerado ?rigoroso? por grande parte da imprensa, pelo jogador e pela própria diretoria do Cruzeiro. Com um a menos durante todo o jogo, a equipe mineira se tornou presa fácil do São Paulo, que já havia vencido o primeiro jogo no Mineirão por 2 a 0, mesmo com volume de jogo menor, mas com pontaria afiada. Agora, as atenções do Cruzeiro se voltam para o Campeonato Brasileiro. No domingo (23), às 18h30, a equipe celeste enfrenta o Guarani, em Campinas.
Expulsão injusta
Dois vacilos marcaram o polêmico lance do Morumbi. Primeiro de Kleber, que já não tem um histórico muito bom, em se expor de tal forma. O segundo do juiz, que foi sim bem rigoroso na interpretação. O próprio São Paulo, por exemplo, conquistou alguns títulos tendo no ataque o jogador Aloísio, que constantemente protagonizava jogadas até mais ríspidas e nunca foi punido.
?Nele dói mais?
Visivelmente chateado com o lance e com a eliminação, Kleber reclamou da encenação de Richarlysson. ?Ele se sentiu agredido? É normal. O Richarlysson se sente agredido por qualquer coisa. Na minha opinião, ele sempre faz encenação. Eu acho que a entrada que ele me deu na partida no Mineirão foi mais forte. Mas eu levantei e continuei jogando, não precisei rolar, não precisei botar a mão no pé. Mas o Ricky é assim mesmo. No Ricky sempre dói mais?, disparou o Gladiador.
Futuro
Muito se comentou sobre uma possível saída de Adilson Batista caso o Cruzeiro fosse eliminado em São Paulo. O presidente Zezé Perrella disse, antes do jogo, que o treinador estaria mantido no cargo independentemente do resultado e que o treinador só sairia se quisesse. A princípio, Adilson disse que não sai.
Estranha despedida
Fim da linha para o maior ídolo da história recente do Atlético. Na última quarta-feira (19) Marques pendurou as chuteiras contra sua própria vontade. A decisão aconteceu a partir de uma conversa do jogador com o técnico Vanderlei Luxemburgo, que afirmou que o contrato do atacante, que venceria mês que vem, não seria renovado.
O jogador, de 37 anos, estava em sua terceira passagem pelo Galo. Ele chegou ao clube em 1997 e ficou quatro temporadas. Sua segunda passagem aconteceu no ano de 2005, mas ele trocou o Galo pelo futebol japonês após a equipe cair para a Segunda Divisão. Nesta última passagem, Marques retornou em 2008. No total, o atacante fez 386 jogos com a camisa alvinegra e marcou 133 gols.
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