Um idoso suspeito de abusar de uma menina de três anos foi brutalmente espancado e jogado dentro de uma boca de lobo na noite desse domingo (10), em Santa Luzia, Região Metropolitana de Belo Horizonte. A ocorrência foi registrada por volta de 18h30 na Rua Urupema, no Bairro São Cosme. 

Segundo informações do Registro de Eventos de Defesa Social (REDS), o abuso ocorreu dentro do carro dos pais da criança, estacionado na porta da casa da família. O pai disse à Polícia Militar (PM) que deixou a garota no interior do veículo por alguns momentos, sob supervisão da mãe, enquanto procurava a cadeirinha de segurança e o cartão de vacina da filha dentro da residência. 

Nesse intervalo, um homem de cabelos brancos teria se aproximado de forma sorrateira da janela do automóvel, acariciado o corpo da menina e tentado beijá-la.

A cena foi vista pela dona de um bar da região. Ela então alertou a mãe, que estava num ponto onde a visão era menos privilegiada. Ambas começaram a gritar, despertando a atenção da vizinhança. 

Diante do alvoroço, o suspeito tentou fugir, mas foi detido pelo pai da pequena com a ajuda de pessoas que circulavam nas redondezas.

Ele mesmo acionou a PM. Ao chegarem ao local, os agentes encontraram o suposto abusador já dentro de um bueiro com ferimentos graves, sendo resgatado pelos bombeiros. 

O pai da vítima negou ter participado do linchamento. Ele disse à PM que, em dado momento, se afastou do grupo de populares para socorrer a esposa, que estava passando mal. Ao retornar, as pessoas já haviam se dispersado, o que o levou a pensar que o suspeito havia conseguido fugir. 

Conforme o boletim de ocorrência, o idoso foi resgatado de dentro da vala sanitária pelo Corpo de Bombeiros sem camisa, muito machucado e com dificuldades para respirar. Ele foi encaminhado pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) ao Hospital Risoleta Tolentino Neves, em Venda Nova. 

No local, a equipe médica constatou lesões graves na cabeça, na região anal, na boca, no nariz, além de vários hematomas pelo corpo. 

Enquanto era atendido, o senhor conseguiu se comunicar, mas parecia confuso, já que se identificou com dois nomes diferentes. 

Fonte: Estado de Minas

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