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Um tamanduá-bandeira foi flagrado passeando, no final de semana, pelas ruas do bairro Santa Luzia, em Formiga, e chamou a atenção dos moradores.

Uma moradora contou que viu o animal na noite de segunda-feira (2) na esquina das ruas Artur Frade e Rosalina Georgina de Oliveira.

Em outro momento, ele foi flagrado em um jardim de uma das residências e ficou arranhando a vidraça com as patas.

Em julho do ano passado, um vídeo registrando um tamanduá-bandeira passeando pela área urbana em Formiga viralizou na internet. Os internautas flagraram o mamífero passeando próximo ao Unifor-MG.

De acordo com moradores do bairro Água Vermelha, o animal passeava pelas ruas dos bairros vizinhos praticamente todas as noites.

O tamanduá é considerado o mamífero mais ameaçado e é listado como vulnerável também no Livro Vermelho de Fauna Ameaçada do Ministério do Meio Ambiente.

O Corpo de Bombeiros orienta que ao ver o animal, a pessoa ligue imediatamente para os bombeiros ou para a Polícia Ambiental, pelos telefones 193 e 3322-1454, para que sejam tomadas as devidas providências. As pessoas não devem se aproximar ou agredir o animal.

O tamanduá-bandeira

O tamanduá-bandeira é um mamífero nativo da América. Ele recebe esse nome uma vez que sua cauda tem forma de uma bandeira. O animal vive em campos, áreas abertas e florestas tropicais. Ele é encontrado em todos os biomas brasileiros: Amazônia, Caatinga, Mata Atlântica, Pantanal, Cerrado e Pampa.

O tamanduá-bandeira se alimenta principalmente de pequenos insetos, por exemplo, formigas, cupins, larvas, centopéias, vermes. Por não possuir dentes, ele os engole sem mastigar. Ao encontrar alimento, eles cavam o chão com suas garras e colocam a língua no buraco. Os insetos ficam grudados na língua dele. Em alguns locais eles se alimentam de frutas.

A espécie vem sofrendo muito nas últimas décadas com a perda de seu habitat. Além disso, a caça ilegal e o atropelamento desses animais têm contribuído para a diminuição da espécie. Os incêndios nas florestas também tem sido um fator determinante para o aumento do risco de extinção.

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