O Tribunal de Contas da União (TCU) julga nesta quarta-feira (7) as contas do governo federal de 2014, onde entre as irregularidades estão as chamadas “pedaladas fiscais”.

O presidente do Congresso, senador Renan Calheiros (PMDB-AL), reiterou a necessidade de os parlamentares apreciarem nesta quarta a pauta de vetos da presidente Dilma Rousseff às propostas que aumentam despesas do governo.

Por falta de quórum na terça, a sessão foi adiada pela segunda vez. Nova sessão foi marcada para esta quarta-feira, às 11h30.

“Chegou a hora de olharmos para a frente, superarmos esses obstáculos, tirar esse assunto da ordem do dia do Congresso. Estou dedicado a isso [apreciar os vetos], temos que priorizar o interesse do país. O Brasil não quer que nós fiquemos olhando apenas para o umbigo sem construir saídas para o país”, disse Renan, após reunião com os líderes do Senado e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy.

Entre os vetos pautados para análise na sessão conjunta, o mais polêmico é o 26/15 que concede reajuste médio de 56% aos servidores do Judiciário. O projeto, vetado pela presidente Dilma Rousseff, previa que as correções fossem escalonadas até 2019. De acordo com o Ministério do Planejamento, essa proposta geraria uma despesa de R$ 5,3 bilhões no ano que vem. Em quatro anos, até 2019, o custo total seria, segundo o governo, de R$ 36,2 bilhões.

 

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