Durante a 122ª reunião ordinária da Câmara Municipal, realizada na quinta-feira passada (10), durante os pedidos de providência, a vereadora Osânia Silva solicitou atenção e cobrou melhorias das instituições bancárias para reduzir o tempo nas filas durante o atendimento, em especial, nos dias de pagamentos dos aposentados e pensionistas na região central da cidade.

“Sempre passo no Centro e vejo muitas pessoas, mães com filhos e idosos bem cedinho nas filas, antes mesmo dos bancos abrirem. Eu muitas vezes acompanho meu pai para receber e vejo como é demorado o atendimento. Precisamos fazer algo para melhorar essa situação em nossa cidade”, comentou a vereadora.

A discussão abriu espaço e os demais vereadores apoiaram o pedido da vereadora Osânia.

Joice Alvarenga também mencionou e sugeriu que o assunto fosse debatido e ampliado, por meio de uma Audiência Pública. “Acredito quando as pessoas se unem muitas ideias surgem. Este é um tema para uma audiência pública para haver uma solução e que possa melhorar a vida de quem precisa dos atendimentos pessoais nas agências bancárias”, disse Joice.

Casas Lotéricas

O vereador Marcelo Fernandes também comentou o assunto e lembrou que é autor da Lei 5.197/17 que dispõe sobre a obrigatoriedade das Casas Lotéricas e similares localizadas no município de Formiga a instruírem atendimento aos usuários por meio de senhas.

Marcelo ainda ressaltou que a lei, elaborada por ele, visava atender a população formiguense. “Na época reclamavam muito das filas, sendo que diariamente centenas de pessoas em nossa cidade vão às Casas Lotéricas para pagarem suas contas, sacarem dinheiro, fazerem jogos, realizarem depósitos, dentre outros serviços, e a maioria desses lugares não possui a estrutura digna e necessária que a população merece. O atendimento com senha evitará todo o transtorno de filas enormes nos passeios e, quando estiver cheio, o cliente pode fazer outras coisas enquanto aguarda sua vez”, enfatizou.

Em 2018, a Lei 5.197/2017 foi revogada pelo vereador, uma vez que ela se mostrou ineficaz por não acabar com as filas, de vez que não há locais para se assentar nas lotéricas e não ser possível calcular o tempo gasto no atendimento. Assim sendo, muitos usuários se viam impedidos de saírem do local para voltar alguns minutos mais tarde, ainda em tempo de serem atendidos, conforme o número da senha obtida.

Na época, Marcelo justificou que sua intenção foi também de atender os diversos comerciantes vizinhos das lotéricas, que se sentiam incomodados e prejudicados com dezenas de pessoas nas filas que se estendiam pelas calçadas. Passaram-se os anos e o problema de filas nas calçadas ainda permanece nas Casas Lotéricas do município.

Fonte: Câmara Municipal

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