1 – O médico e filósofo Hipócrates acreditava que os perfumes eram fundamentais nas terapias de cura de doenças nervosas.
2- Quando os romanos queriam se limpar, passavam por uma sessão de transpiração no sudatorium, espécie de sauna. Depois, por um banho quente e outro frio. Por fim, quem tinha mais dinheiro, comprava uma sessão de unctarium, massagem com óleos perfumados.
3 – No século I usavam-se fragrâncias não só para fins de atração pessoal, mas também como aromatizantes de ambientes nos banquetes e funerais.
4 – O almíscar, usado em muitos perfumes para dar base oriental, é extraído da glândula sexual do veado macho.
5 – O âmbar nada mais é do que o vômito endurecido da baleia cachalote, depois de comer a carapaça de lulas gigantes que moram nas profundezas dos mares. Seu cheiro é adocicado.
6 – Henrique VIII gostava de rosas. Mas fazia questão de que suas roupas fossem lavadas com alfazema, porque o aroma era mais fresco.
7 – As melhores partes do corpo para perfumar são pescoço, pulsos e dobra atrás dos joelhos. Nessas regiões, as veias têm calibre mais grosso e o sangue flui mais, esquentando a pele e fazendo o aroma recender.
8 – Aquela tira de papelão que as lojas colocam em copinhos junto aos perfumes chama-se blother. É feita do mesmo material usado no mata-borrão para absorver o excesso de tinta.
9 – No Brasil, o especialista em cheiros é chamado olfatólogo. Na França, chama-se nez (nariz). Para ser aceito no grupo, o candidato a perfumista precisa conhecer, de cara, dez odores sutis e sintéticos. Aceito, deve passar por um treinamento de “cheirador” que leva, no mínimo, dois anos.
10 – No século XVIII, Luís XV determinou que se usasse um perfume diferente para cada dia da semana. Já sua amante, a madame Pompadour, teria gasto o equivalente ao preço de um pequeno palácio com perfumes.
Fonte: O Guia dos Curiosos