A Polícia Federal (PF) iniciou, na manhã desta quinta-feira (3), a Operação Safári III, contra os crimes de formação de quadrilha, corrupção passiva, corrupção ativa, contrabando e lavagem de dinheiro. Esses crimes estão ligados a grupos que exploram as máquinas caça-níqueis. Já foram presas 21 pessoas, entre elas nove policiais civis e dois militares.
De acordo com a PF, a importação das máquinas e seus componentes são proibidos. Outra prática comum dos grupos criminosos é a cooptação de policiais para segurança do negócio e pela não atuação contra as lojas, além de ocultação da propriedade do que foi conseguido a partir do comércio ilegal.
Após um ano de investigações, a polícia identificou os principais responsáveis pelos negócios, seus gerentes e subgerentes, laranjas, empresas, bens e policiais envolvidos no esquema criminoso.

Os presos serão conduzidos para a Superintendência Regional de Polícia Federal em Belo Horizonte, onde vão ser interrogados. Conforme a PF, entre os presos há quatro líderes da organização, dois gerentes gerais, dois subgerentes, um ?laranja?, uma contadora, nove policiais civis e dois policiais militares.

A operação é a continuidade das Operações Safári e Safári II, desencadeadas nos dias 22 de outubro e 10 de novembro de 2009, que terminaram na prisão em flagrante de 21 pessoas pelo crime de contrabando.

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