Neste período eleitoral que mexe com os ânimos dos habitantes de todos os quadrantes desta abençoada terra (nem tanto assim) descoberta por Cabral, conforme nos ensinaram há longas décadas quando ainda não se aprendia nos bancos escolares sobre ideologia de gênero ou sobre outras modernices que há alguns anos foram introduzidas no calendário escolar, a todo momento somos surpreendidos por uma enxurrada de números que pretendem modificar nossa intenção de voto, por mais sadia e convicta que ela seja. Tudo produzido por pesquisas, enquetes, ou outras maracutaias contratadas com tal objetivo.
E é aí que mora o perigo, pois, certamente, a manipulação destes números é, quem sabe, feita nos mesmos moldes do que ocorreu com conteúdo da carta do tal Pero Vaz de Caminha.
Aqui mesmo na cidade, convivemos há alguns anos com um exemplo de “quão fiéis” são tais instrumentos pagos por quem nem sempre, tem o interesse de mostrar a verdade. Exemplo disto é a relação dos vencedores de determinadas categorias, que dizem haver sido eleitos pelos consultados que certamente responderam a questionamentos já pré-determinando os escolhidos, os quais são “bajulados” ano a ano.
O total desconhecimento da realidade por parte dos pesquisadores é notório quando se excluem de listas apresentadas, nomes de empresas que têm atestados diários de medições sobre sua receptividade, medições estas feitas em tempo real por órgãos de credibilidade internacional, como no caso, os dados levantados pelo Google Analytics.
Mais uma vez, o nosso portal (Últimas Notícias) bate o recorde absoluto de visitas por página ao alcançar num só dia, (terça-feira 25) praticamente, 40 mil visitas. E saibam: ele, mais uma vez, sequer aparece no corpo da tal pesquisa, no espaço destinado a medir a credibilidade, e audiência dentre os órgãos de comunicação na tal enquete ou sabe-se lá o que, que lastreará os resultados a serem apresentados num evento conhecido como “Mérito Lobista”. Isto apesar do Últimas Notícias contar com 10 anos de vida e figurar dentre os 15 sites de notícias de maior audiência e credibilidade do Estado, segundo levantamento feito pelo Ranking de Sites (Alexa/Amazon).
Pois bem, pesquisas, enquetes e/ou maracutaias do tipo, nos parece, estão ainda que mal, já comentadas no texto acima.
Faltou contar-lhes o que pretendíamos dizer quando iniciamos o título destas mal traçadas linhas com: “A Lei do Chifre Livre”. É óbvio que em se tratando de lei, imaginamos que ela tenha liberado políticos e politiqueiros, filiados a vários partidos a apoiarem a quem quiserem, numa prova de que por aqui, a liberdade democrática está sendo praticada a todo vapor. Mas, convenhamos que há mesmo, excessos! Tem gente ganhando de tudo quanto é lado e santinhos, santões, simples presenças ou apoios, os mais estranhos e não condizentes com as linhas de condutas apregoadas por alguns destes ilustres cidadãos, trazidos a público, nos deixam cada vez mais descrentes da tal “política”. E isto vale para o que se constata em todo o país, onde os apoios (leia-se conchavos) se reproduzem em velocidade exponencial. Tudo em nome do vale tudo; menos perder, e, sob as bênçãos de nossas cortes superiores, em especial aquela que dizem ser a guardiã da Constituição.
NR: Perdão pela troca de letras. Em nome da verdade, por favor, substituam o “b” por “j”.

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