A história apresenta Isadora, uma jovem cuja curiosidade e sensibilidade a diferenciam na pequena vila onde vive. Ela é descrita como promissora, com olhos que parecem captar histórias não contadas e um sorriso que esconde dúvidas profundas sobre seu próprio valor.
Ao lado dela, surge Léo, um jovem poeta que observa a cidade com um olhar crítico e empático. Ele não busca a perfeição externa, mas a beleza da essência, incentivando Isadora a questionar o que a verdadeira “beleza” representa.
Seu amigo Argus, o guarda da vila, possui uma fachada rígida que esconde uma memória dolorida, mas também revela alguém capaz de reconhecer erros do passado e oferecer apoio genuíno.
A narrativa se passa em uma comunidade que valoriza a aparência acima de tudo, criando um cenário tenso entre tradição e desejo de mudança. A autora sinaliza desde as primeiras páginas que os padrões superficiais da sociedade terão que enfrentar forças mais profundas: coragem, empatia e a verdade.
Conforme a trama se desenvolve, Isadora é colocada diante de uma oportunidade que parece confirmar as expectativas da vila: participar de um concurso de beleza que promete elevá-la a um status nunca antes alcançado. Esse caminho é pontuado por dilemas morais, críticas veladas e descobertas sobre quem realmente está por trás das aparências, evidenciando a pressão social.
No clímax, Isadora confronta a escolha entre cumprir o papel que a vila espera dela ou seguir sua própria bússola ética. A revelação de segredos que envolvem a história da jovem cria um momento de virada: a verdadeira mudança não vem da aprovação externa, mas do reconhecimento de si mesma e do respeito mútuo.
O desfecho é simultaneamente emocionante e libertador. Isadora escolhe abraçar sua autenticidade, com o apoio de Léo e de aliados improváveis, incluindo Argus, que aprende a curar antigas feridas.
Na Biblioteca Pública Municipal Osório Garcia, localizada na rua Alfa, 59, no bairro Ouro Negro, você encontra livros emocionantes como este para empréstimo.
Fonte: Biblioteca Pública
