O vai e vem de preços de alguns produtos mexe com a economia e com os hábitos dos consumidores. Um desses casos sempre acontece com o leite, que fica mais caro ou barato de acordo com o volume produzido. Mas será que vale a pena estocar para aproveitar estas baixas nos preços?
Minas Gerais é o maior produtor de leite do Brasil. Representa 28% da produção nacional. Números que deixam o estado na frente, mas que não tem garantido a felicidade e os lucros dos pecuaristas. Ricardo Miziara ainda investe na atividade, mas garante: ?a situação não está nada fácil?.
Enquanto o produtor amarga preços baixos, o consumidor é quem faz a festa. O preço está atrativo. A caixa do leite longa vida varia de R$1,19 a R$1,59. E se no comércio o preço também cai, a demanda vai lá em cima. Para não perder venda, o estabelecimento tem que estar preparado.
Num estabelecimento de Uberaba, um corredor inteiro foi reservado para a bebida que está todos os dias na mesa do brasileiro. E o consumidor aproveita. Nada de levar uma unidade, tem de ser no mínimo uma caixa para abastecer a casa.
O aposentado Filadelfo Pavoa de Almeida não fica sem o produto em casa. Com o preço baixo então, ele não sai do supermercado sem o componente do café da manhã. Mas comprar tanto leite assim será que compensa? Para o especialista Cássio Silveira, a economia está estável e se o produto sofrer reajuste, não será tão expressivo.

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