Muitas vezes considerada uma simples alteração, a arritmia cardícada precisa ser tratada com seriedade, uma vez que ela pode ser a causa de morte de pacientes que sofrem com outras doenças cardíacas. A atenção deve ser dada por uma profisssional da área.
O coração é feito de músculos e mede cerca de 12 centímetros de comprimento por 9 centímetros de largura. Ele atua como uma bomba que faz o sangue circular por todo o organismo levando oxigênio e retirando impurezas. Tudo isso dentro de um ritmo pré-estabelecido. A arritmia é um distúrbio caracterizado quando o coração sai do seu ritmo normal. Os tipos mais conhecidos são a taquicardia (aceleração) e bradicardia (redução). No entanto, problemas mais sérios podem surgir quando a arritmia acontece nos átrios e ventrículos ou mesmo devido à uma má formação do coração.
O problema pode ser resolvido com a técnica da ablação via cateter, que aplica ondas de radiofrequência para eliminar focos de arritmia cardíaca, tem sido considera mais eficaz do que o tratamento medicamentoso em pacientes que não responderam bem à primeira opção de remédios. Os resultados mostram redução nos sintomas, no risco de recorrência da arritmia e melhoras significativas na qualidade de vida.
A conclusão é de um estudo multicêntrico conduzido por pesquisadores da Loyola University Medical Center, nos EUA, que acompanhou 167 pacientes com fibrilação atrial, o tipo mais comum de arritmia, ao longo de nove meses. A pesquisa foi realizada em 19 centros no mundo, incluindo a Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).
Na fibrilação atrial, o ritmo cardíaco fica caótico e o átrio chega a bater 600 vezes por minuto. As diretrizes atuais recomendam que pacientes com a doença sejam tratados primeiramente com remédios. Caso a pessoa não responda bem, pode-se tentar trocar os medicamentos ou fazer a ablação. Ao final do período, 66% dos pacientes tratados com ablação permaneceram livres dos sintomas, contra 16% dos que receberam remédios.

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