A semana começa com a volta dos atletas às atividades, marcada para esta terça-feira (19), e o Atlético comemora também um feito importante para sua história.

Depois de amanhã, será comemorado os 10 anos da eleição da Cidade do Galo como melhor Centro de Treinamentos do Brasil. O resultado surgiu de um estudo realizado pelo Canal Sportv, em parceria com o curso de Especialização em Futebol da Universidade Federal de Viçosa (UFV).

Na época, Alexandre Kalil se emocionou com o resultado. “Esta é uma obra feita por vários atleticanos abnegados. A todos eles, o agradecimento eterno do Clube Atlético Mineiro”, disse.

Inicialmente, o clube comprou uma área de 64.320 m², em dezembro de 1980. Quatro anos depois, adquiriu mais espaço, totalizando 100.320 m². A construção do primeiro campo teve início em 1982, com dimensões oficiais e sistema de drenagem. Atualmente, são 250.000 m² construídos.

Caso do alvinegro e também de seleções poderosas no mundo da bola, como a Brasileira e a Argentina, a Cidade do Galo traz consigo histórias curiosas, como a “malandragem” de Emerson Leão, ex-técnico do Atlético, que molhava o teto do vestiário Vila Olímpica, antigo CT, para oferecer mais “frescor” aos atletas; isso, em 1998. O fato, inclusive, fez com o espaço em Vespasiano fosse visto como solução a partir do ano seguinte. Além disso, o Vila Acqua Park e a demolição do campo 2 da Vila, também serviram de incentivo para a mudança.

Venda de Gilberto Silva e a evolução das obras

Contudo, foi em 2001 que a Cidade do Galo começou, de fato, o seu desenvolvimento, quando foram feitos grandes investimentos na construção de novo prédio para os atletas profissionais (hotel para concentrações) e mais um campo. 
O Hoje em Dia apurou que a Umbro, fornecedora de uniformes da época, colaborou com aproximadamente R$ 1,3 milhão. 

Em 2002, com a venda do volante Gilberto Silva, pentacampeão do mundo com a Seleção, para o Arsenal-ING, o clube conseguiu alavancar o projeto. Na época, o jogador foi negociado por US$ 8,75 milhões (R$ 26 milhões), ficando 80% para o alvinegro (cerca de R$ 21 milhões). Parte deste dinheiro foi utilizado para pagar dívidas trabalhistas, salários atrasados e também alavancar as obras do sonhado CT.

Fonte: Hoje em Dia

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