O Banco do Brasil anunciou lucro líquido de R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre, crescimento de 41,2% em relação ao mesmo período de 2009. A rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido foi de 28%. A participação da área de seguros no lucro subiu de cerca de 11% para 15,2%. A carteira de crédito total, incluindo garantias e títulos de valores mobiliários privados, fechou o trimestre em R$ 327,3 bilhões, crescimento de 36% em 12 meses. No crédito, a parceria com o Banco Votorantim contribuiu com R$ 22,6 bilhões em operações de crédito.
Na pessoa física, a expansão foi de 55,5%, com a carteira fechando março em R$ 95,1 bilhões. O destaque foi o crescimento de 200,3% no financiamento para compra de veículos, puxado pela parceria com o Banco Votorantim. O crédito imobiliário cresceu 103,9%. Na pessoa jurídica, a carteira de crédito cresceu 25,8% e chegou a R$ 128,1 bilhões. Os empréstimos para capital de giro subiram 5,4%. O crédito à pequena e média empresa subiu 20,9%.
As receitas financeiras, impulsionadas pelo crescimento do crédito, totalizaram R$ 18,6 bilhões nos três primeiros meses do ano, 21,6% superior ao mesmo período de 2009. Desse total, as receitas provenientes das operações de crédito somaram R$ 12,5 bilhões, ante R$ 9 bilhões no primeiro trimestre de 2009, registrando expansão de 39,4%. Os ativos do Banco do Brasil chegaram a R$ 724,9 bilhões em março de 2010, expansão de 22,5% ante março do ano passado.

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