As secretarias estaduais de Saúde divulgaram, até 12h desta quarta-feira (25), 2.281 casos confirmados do novo coronavírus (Sars-Cov-2) no Brasil com 47 mortos. O Rio de Janeiro registra seis mortos e São Paulo, 40. O Amazonas registrou a primeira morte causada pela Covid-19.
O Ministério da Saúde atualizou seus números na tarde de terça, informando que o Brasil registra 2.201 casos confirmados do novo coronavírus e que já foram registradas 46 mortes – a do Amazonas, divulgada no final da noite, ainda não foi computada.
Na manhã desta quarta-feira (25), Pará chegou a sete casos confirmados e Minas Gerais registrou mais três casos, contabilizando 133 infectados. Já a Bahia tem 84 casos confirmados.
Também na quarta, a prefeitura de Porto Alegre confirmou a primeira morte pela Covid-19 no Rio Grande do Sul. Paciente era uma mulher de 91 anos que estava na UTI. O caso ainda não foi inserido no balanço da secretaria de Saúde do estado.

Confira o balanço das secretarias de Saúde:

EstadoSecretarias da SaúdeMinistério da Saúde
AC2117
AL109
AP11
AM4747
BA8476
CE185182
DF177160
ES4033
GO2927
MA88
MT77
MS2423
MG133130
PA75
PB33
PR7065
PE4242
PI86
RJ305305
RN1413
RS11298
RO53
RR82
SC109107
SP810810
SE1515
TO77
Total22812201

Fonte: Secretarias estaduais da Saúde e Ministério da Saúde

Bolsonaro contraria especialistas e pede fim do “confinamento em massa”

Contrariando tudo o que especialistas e autoridades sanitárias do país e do mundo inteiro vêm pregando como forma de evitar que o novo coronavírus se espalhe, o presidente Jair Bolsonaro criticou o pedido para que todas aqueles que possam fiquem em casa em pronunciamento na noite desta terça-feira (24), em rede nacional de televisão.

Bolsonaro culpou os meios de comunicação por espalharem, segundo ele, uma sensação de “pavor”. E disse que, se contrair o vírus, não pegará mais do que uma “gripezinha”.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), divulgou uma nota na qual classificou a fala de Bolsonaro como “grave” e disse que o país precisa de uma “liderança séria”.

Já o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o pronunciamento “foi equivocado ao atacar a imprensa, os governadores e especialistas em saúde pública”.

Consultado, o Ministério da Saúde informou que não vai se posicionar sobre o pronunciamento do presidente.

Fonte: G1

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