Este ano, os carteiros vão trocar as antigas bolsas por um novo modelo, com garantia de mais comodidade e conforto na entrega das correspondências. As primeiras unidades da nova bolsa do carteiro já foram distribuídas para os Estados de Minas Gerais, Tocantins, Acre, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo, além da região da Grande São Paulo. Até o final de 2010, todos os carteiros do Brasil devem receber a nova bolsa.
A primeira bolsa ergonômica de carteiro é resultado de um estudo técnico cuidadoso da área de gestão de pessoas em parceria com a Universidade Federal de São Carlos (SP). Ele se baseou em trabalhos de universidades americanas e canadenses, em protótipos desenvolvidos pela Regional de Minas Gerais e no modelo de bolsa utilizado pelo Royal Mail, o correio inglês. Os próprios carteiros também participaram, avaliando este acessório de trabalho e opinando sobre a eficiência dos diversos protótipos produzidos.
Os estudos levaram em conta as características biomecânicas e funcionais da bolsa; a atividade do carteiro, principalmente na distribuição pedestre; a forma como o profissional trabalha, desde a montagem da bolsa até a entrega dos objetos postais, e a necessidade de oferecer um acessório de trabalho mais versátil, que pudesse ser usado dos dois lados e facilitasse o giro do corpo.
Mais leve, a bolsa é produzida em nylon 600 com resina impermeável de alta resistência e costura também impermeável, o que garante o uso em dias de chuva sem risco de danificar a correspondência. As alças cruzam o tórax (para melhor distribuição do peso) e têm almofadas nos pontos de contato com o corpo, reduzindo o desconforto no ombro. Porém, o maior ganho está na distribuição equilibrada do peso: um cinto incorporado à bolsa transfere parte da carga para os quadris, aliviando a carga na coluna vertebral e proporcionando melhor equilíbrio ao caminhar.
Para que a bolsa alcance os benefícios esperados, os carteiros receberão um treinamento, no seu local de trabalho, sobre a maneira correta de utilizá-la.
A substituição das bolsas antigas será feita gradativamente, por Regional, até o final de 2010. Na compra de 50,6 mil bolsas, os Correios investiram cerca de R$ 1,7 milhão.

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