Em 2008, pesquisadores do Instituto de Ciências Biológicas (ICB) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) lançaram a vacina Leish-Tec, produzida pela Hertape Calier Saúde Animal, por meio de acordo de transferência de tecnologia, contra a leishmaniose visceral.
A vacina imunizante é capaz de evitar a morte de cães e foi considerada um grande avanço na prevenção do tipo da doença porque não torna o animal soropositivo, de acordo com os cientistas, diferente da que é utilizada atualmente, que faz com que os animais vacinados sejam confundidos com animais infectados pela doença em função da produção de anticorpos.
Agora, pesquisadores japoneses divulgaram, no artigo ?Insect molecular biology?, uma nova vacina. Eles criaram mosquitos transgênicos que, ao picar suas vítimas, injetam pequenas doses de vacina experimental contra leishmaniose.
Durante a pesquisa, os mosquitos receberam um gene do protozoário que causa a doença. Com o gene, a saliva do mosquito ganhou proteínas do protozoário. Por isso, quando o mosquito pica um animal, injeta as proteínas, fazendo com que o sistema imunológico as reconheça e produza anticorpos. Dessa forma, se um mosquito com a leishmaniose picar o mesmo animal, o sistema imunológico saberá reconhecer a infecção.

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