No primeiro dia de julgamento, a mãe da Isabella Nardoni, Ana Carolina Oliveira foi a primeira testemunha a ser ouvida, causando comoção entre os jurados que acompanham o julgamento do pai da menina, Alexandre Nardoni, e a madrasta, Anna Carolina Jatobá, que são acusados de ter jogado Isabella pela janela do sexto andar do apartamento onde moravam, em São Paulo, em março de 2008.
O caso mobilizou a polícia e a população, dois anos atrás. A promotoria defende a versão de que Alexandre, pai da menina, teria a jogado pela janela do edifício onde moravam depois que a madrasta a agrediu e tentou estrangulá-la. Já a defesa do casal defende a tese de que uma terceira pessoa teria invadido o apartamento, enquanto o pai da menina desceu à garagem do prédio para buscar a esposa e seus outros dois filhos que dormiam no carro naquela noite, e jogado Isabella da janela.
Pelas investigações, não foram encontrados indícios de que uma terceira pessoa tenha invadido o apartamento do casal. Para tentar inocentar o casal, a principal estratégia da defesa é explorar contradições entre peritos e outros profissionais que trabalharam juntos na elaboração dos mesmos laudos e na apuração do crime. A tática é levantar dúvidas sobre as provas analisadas pelo Instituto de Criminalística e sobre os depoimentos das testemunhas.

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