O Congresso Nacional entra oficialmente em recesso parlamentar a partir desta sexta-feira (23). Na última quinta (22), deputados federais e senadores realizaram a última votação do ano, com a aprovação do Orçamento da União de 2023. Esta também foi a última sessão da atual legislatura, que se iniciou em fevereiro de 2019.

Agora, o Congresso retoma as atividades no dia 2 de fevereiro de 2023, com o início da próxima legislatura e a posse dos deputados e senadores eleitos nas últimas eleições, em outubro de 2022. No mesmo dia, Câmara dos Deputados e Senado Federal elegerão seus respectivos presidentes para o biênio 2023-2025.

Tanto o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), como o do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), devem concorrer à reeleição em seus respectivos cargos. Ambos devem contar com o apoio do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Após a última sessão do ano, Pacheco traçou a “reconciliação” como um dos desafios para o próximo ano.

“Uma coisa fundamental é a reconciliação nacional, a volta de um ambiente de equilíbrio, ponderação e sensatez. Questionamento indevidos, crises que não precisam ser geradas, isso tudo tem que ser combatido. O Brasil tem que se apresentar para o mundo de uma maneira melhor, com melhores relações”, disse.

Na próxima legislatura, a taxa de renovação da Câmara dos Deputados será de 39% – uma queda em relação à atual, que renovou 47% das cadeiras. Já no Senado, dos 27 assentos que estiveram em disputa nas últimas eleições, 22 terão novos senadores nos próximos quatro anos.

Posse presidencial

No entanto, a próxima sessão do Congresso Nacional será no dia 1º de janeiro, para a posse de Lula. Na cerimônia, o presidente do Congresso Nacional, Rodrigo Pacheco, empossará o novo chefe do Poder Executivo. Para a solenidade, foram convidados todos os parlamentares, além de autoridades brasileiras e estrangeiras.

Fonte: O Tempo

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