As tarifas de energia só devem voltar a níveis competitivos em 2018, segundo o ministro de Minas e Energia (MME), Eduardo Braga. Presente na assinatura da prorrogação dos contratos de concessão das distribuidoras de energia, Braga afirmou que a partir do próximo ano as tarifas sofrerão menos pressão de alta do que em 2014 e 2015.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), nos últimos 12 meses, as contas de luz encareceram 52,3%. “O importante é a segurança energética e chegar em 2018 com uma tarifa competitiva”, afirmou Braga.

Segundo ele, o aumento dos custos de geração de transmissão é o principal fator de pressão, mas o pior já passou. “Além disso, o realismo tarifário já está sendo aplicado. Estamos caminhando, passo a passo em direção ao equilíbrio e redução das tarifas”, disse.

A cerimônia que contou com a presença de Braga foi para celebrar a assinatura das prorrogações de concessões de 29 distribuidoras. Os contratos, reformulados, são válidos por 30 anos.

 

Entre as exigências feitas pelo MME está a aplicação de um plano de investimentos nos primeiros cinco anos do contrato.

Redação do Jornal Nova Imprensa

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