O corpo de Alexandre Luiz Toledo de Oliveira, pizzaiolo encontrado morto na Alemanha no fim de novembro, foi cremado e as cinzas serão trazidas ao Brasil. A despedida deve acontecer em Varginha (MG) no domingo (10). A informação foi confirmada ao portal g1 nesta sexta-feira (8) pela família.
Familiares e amigos se mobilizaram para arrecadar R$ 80 mil e bancar os custos com o translado do corpo até Minas Gerais. Porém, não foi possível arrecadar a quantia estimada e a campanha foi encerrada nesta quinta-feira (7).
“Comunicamos o encerramento da vaquinha. Infelizmente não conseguimos arrecadar o valor estimado para trazer o corpo presente, mas, conseguimos com o valor atual fazer a cremação na Alemanha, pois as condições não nos permitem prolongar o prazo”, informou a família pelas redes sociais.
Por conta do custo alto, os familiares optaram pela cremação do corpo. O processo deve ficar em torno de R$ 30 mil e qualquer valor restante deverá ser doado.
“Levar o corpo ia custar R$ 80 mil, levar as cinzas ia ficar um pouco menos de R$ 30 mil. Como o valor bateu lá seus R$ 26 [mil], a gente decidiu encerrar a ‘vaquinha’ e fazer o que puder para encerrar esse ciclo”, informou Luiz Alberto Toledo de Oliveira.
Um ‘velório on-line’ foi feito para familiares e amigos na terça-feira (5). As cinzas serão trazidas até o país pelo irmão, Luiz Alberto, que foi para a Alemanha resolver as burocracias.
A despedida está agendada para domingo, de 13h às 16h30, no Velório Municipal de Varginha.
O caso
Alexandre Luiz Toledo de Oliveira, de 37 anos, foi encontrado em um lago na cidade alemã na manhã do dia 24 de novembro.
Os familiares souberam da morte do pizzaiolo por telefone. A polícia da Alemanha teria entrado em contato com o chefe de Alexandre e foi quem os avisou no Brasil.
Conforme o irmão Luiz Alberto Toledo de Oliveira, após receberem a notícia, um amigo da família intermediou o contato com a polícia alemã. Após cruzarem os dados e documentações, a morte do brasileiro foi confirmada.
O corpo de Alexandre de Oliveira foi liberado do Instituto Médico Legal (IML) de Fulda, na Alemanha, no dia 29 de novembro. Já o atestado de óbito seria liberado até 1º de dezembro.
A causa da morte não foi informada. Segundo Luiz, o documento aponta que não foi feita autópsia do corpo e, por isso, o motivo não foi esclarecido.
“Fala que foi morte indefinida”, relatou ao g1.
OMinistério das Relações Exteriores, por meio do Consulado-Geral do Brasil em Frankfurt, informou que permanece à disposição para prestar assistência consular aos familiares do nacional brasileiro.
Fonte: G1 Sul de Minas
