A Polícia Militar procura por um homem suspeito de abusar sexualmente de uma criança de 5 anos, dentro da casa onde ela mora com a mãe, em um condomínio de luxo na cidade de Rio Acima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. O homem é o ex-padrasto da menina.

Segundo o boletim de ocorrência, a psicóloga chamou a polícia após ouvir da menina que o ex-padrasto passava as mãos nas partes íntimas dela, quando a mãe estava dormindo. Os relatos aconteceram durante uma consulta na tarde de sábado (4), no bairro Serra, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte.

Ainda segundo a ocorrência, após desconfiar do comportamento da criança, o pai biológico dela questionou à menina o que estaria acontecendo, ela respondeu dizendo que seu ex-padrasto, um homem de 40 anos, era “muito mau”.

Foi a partir daí que a família da criança resolveu levá-la para fazer um acompanhamento psicológico e, após quatro consultas a menina contou à profissional sobre os abusos.

A psicóloga disse aos militares que segundo a vítima os abusos aconteceram por cinco vezes.

A mãe da menina disse à polícia que não sabia dos abusos e que o relacionamento com suspeito durou nove meses. Após separação, segundo ela, os dois não tiveram mais contato.

De acordo com a Polícia Militar, a criança foi levada para o Hospital Municipal Odilon Behrens para ser examinada.

A Prefeitura de Belo Horizonte, responsável pelo hospital, confirmou o atendimento à vítima, mas as “informações referentes ao prontuário médico são sigilosas e estão autorizadas a serem repassadas à família e ou representante legal”.

Em nota, a Polícia Civil informou que a ocorrência foi registrada no sábado (4), mas “até o momento, não houve prisão. Um inquérito policial será instaurado para apurar o caso”.

Suspeito elogiava a menina

A mãe da vítima contou aos policiais que conheceu o suspeito durante passeio dentro do condomínio onde moram. Ela disse aos militares que o homem sempre abordava ela com a criança para elogiar a menina.

Segundo a PM, a mulher contou que, durante esses passeios, o suspeito falava da beleza da criança, brincava com ela e, com isso, se aproximou da família.

O relacionamento deles terminou há duas semanas.

Até às 9h, deste domingo (5), o homem não havia sido localizado pelos policiais.

Fonte: G1

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