O número de registros de crimes violentos em Minas Gerais aumentou 19,6% nos primeiros 9 meses de 2014, na comparação com 2013, segundo dados divulgados pela Secretaria de Estado de Defesa Social (Seds) nesta segunda-feira (3). São considerados crimes violentos os roubos, sequestros, homicídios tentados e consumados, estupros tentados e consumados, e extorsão mediante sequestro.
No mesmo período, de janeiro a setembro deste ano, o número de homicídios caiu 15,07% em Belo Horizonte, 8,54% na região metropolitana e 1,29% em todo o Estado. Segundo a Seds, em Minas Gerais, há 594 cidades que não tiveram registros de homicídios, mantiveram, ou conseguiram reduzir os índices. Estas cidades representam 69,6% do total de municípios mineiros.
No acumulado, Belo Horizonte também teve queda também nos índices de homicídio tentado, estupro e tentativa de estupro e extorsão mediante sequestro. Já os crimes violentos contra o patrimônio e os roubos consumados aumentaram.
Em Minas Gerais, aumentou o número de homicídios tentados e roubos consumados. Os casos de sequestro e cárcere privado também entraram na conta e, embora tenham crescido em todo o Estado, diminuíram em Belo Horizonte e região metropolitana.
Plano Estadual de Defesa Social
A Seds espera que ocorra uma redução nos índices de criminalidade em todo o Estado nos próximos meses, em função das ações do Plano Estadual de Defesa Social. Até o fim do ano, está prevista a entrega de cerca de 700 câmeras de videomonitoramento do Programa Olho Vivo para 16 cidades mineiras. Os municípios de Paracatu, Araguari, Patos de Minas e Uberaba já receberam equipamentos em 2014.
Além disso, estão previstos investimentos no efetivo das polícias Militar e Civil, e Corpo de Bombeiros. A PM está treinando 2.100 soldados para reforçar o policiamento ostensivo no Estado, que devem estar nas ruas até novembro e a presença desses policiais já pode ser percebida em Belo Horizonte. Como parte do treinamento, 500 deles já estão participando policiamento ostensivo da capital. Eles estão fazendo o policiamento, em dupla, no hipercentro e em outras regiões da capital.

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