O Disco Compacto – CD
O desenvolvimento do Disco Compacto (CD) revolucionou o mundo do áudio, ao introduzir uma tecnologia verdadeiramente digital pela primeira vez na história.
No mundo da tecnologia, até mesmo o que parece simples, à primeira vista, tem profundidades surpreendentes. Os CDs, outrora um símbolo de inovação, abrigam um intricado sistema de codificação binária, onde a geometria e a matemática desempenham papéis cruciais.
Os códigos binários, os fundamentos da computação moderna, são armazenados em CDs de maneira fascinante. Minúsculas reentrâncias e planícies na superfície do disco representam os dígitos binários 0 e 1, respectivamente. A precisão matemática dessas estruturas é crucial para a leitura bem-sucedida dos dados.
O tamanho desses códigos é, notavelmente pequeno, com os lasers utilizados para lê-los medindo apenas 1/6 do diâmetro de um fio de cabelo humano, lembrando-nos de que, a atuação da matemática pode ser encontrada em escala infinitesimal…
Quando um laser percorre a superfície do CD, ele reflete a luz de maneira diferente ao encontrar reentrâncias e planícies. Uma “planície” reflete a maior parte da luz de volta ao detector, enquanto uma “reentrância” absorve a luz, gerando um sinal distinto. Essa lógica simples, mas precisa, é a base da codificação binária.
O sinal luminoso refletido é transformado em um sinal elétrico por um detector, que, por sua vez, é decodificado por um chip eletrônico dentro do leitor de CD. Essa decodificação é fundamental para “restaurar os dados originais” ou reproduzir o som gravado.
Assim, a geometria e a matemática, concatenadas a microeletrônica, se alinham perfeitamente no mundo da codificação de informação em um CD, onde a precisão infinitesimal dessas estruturas é a chave para a compressão de dados e criptografia eficazes. E enquanto os CDs possam estar obsoletos atualmente, sua importância técnica permanece, em um testemunho da complexidade oculta, variações de aplicabilidade e atemporalidade da geometria, da matemática e da eletrônica…
Foto: Notas de Aulas do Autor, 1994, com Originais da Philips Electronics N.V.
Museo de la Ciencia: Cómo funciona… un CD
Museo de la Ciencia: Cómo funciona… un CD
Museo de la Ciencia: Cómo funciona… un CD
Capa do primeiro CD comercializado, ’52nd street’, de Billy Joel em 1º de outubro de 1982 – (Foto: Reprodução) — Foto: TechTudo
Um dos leitores de CDs iniciais, idos dos anos 1983 – Why Is the CD 74 Minutes Long? (Updated) (gizmodo.com)
Livre adaptação de Alexandre Dezem Bertozzi.
Fonte 1: New Audiobook and Sound – Philips Electronics N.V.
Fonte 2: Dezem Bertozzi, Alexandre – Notação de Aulas – UNIFENAS, 1994.
