O Mineirão não estava lotado como nos dois últimos jogos, é verdade. Mas, os 20 mil torcedores do Cruzeiro que compareceram ao Gigante da Pampulha nesta quarta-feira estavam dispostos a abraçar o time. Os cruzeirenses se multiplicaram nas arquibancadas e voltaram a gritar a plenos pulmões o cântico que acabou se transformando em mantra.

Nos minutos iniciais da partida contra o Vasco, a torcida só cantava “zeiro, zeiro, zeiro”, incessantemente, assim como ocorreu no segundo tempo do clássico contra o Atlético. O cântico simples e cru durou cerca de dez minutos consecutivos. Depois de inflamada, a torcida seguiu em pé apoiando o time durante toda a etapa inicial.

Nem mesmo o gol do Vasco aos 25 do primeiro tempo fez com que os cruzeirenses desanimassem. E nem daria tempo para isso. Willian empatou no minuto seguinte, levando o Mineirão à loucura. A reclamação dos vascaínos em campo entusiasmou ainda mais a torcida celeste, que provocou os rivais, aos gritos de “Segunda Divisão”. A virada veio ainda da etapa inicial.

No segundo tempo, quando o Vasco era melhor no jogo e buscava a igualdade, a torcida voltou a entoar o mantra a partir dos 15 minutos. Apesar dos momentos de tensão, o cântico durou até quase o fim do jogo. O empate cruz-maltino aos 35 minutos acabou fazendo injustiça à torcida, que, mesmo vendo um Cruzeiro apático na etapa final, não parou de cantar. Depois do apito final, os cruzeirenses desabafaram e trocaram o grito de apoio por uma sonora vaia.

Fonte: Superesportes

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