Com o alcance da web 2.0 não é preciso mais sair de casa para ser visto e lembrado. As redes sociais se firmaram e, há alguns anos, o relacionamento na internet perpassa os interesses pessoais. Hoje elas são consideradas ferramentas eficazes e efetivas de networking. A web 2.0 é também um filão que desperta cada vez mais a atenção dos profissionais de recursos humanos.
Pesquisa da Robert Half, empresa de recrutamento. especializado, revelou que o Brasil é o país onde os empregadores mais utilizam os sites e redes sociais para contratação. O estudo foi realizado em treze países diferentes, com 2.819 executivos, sendo que os Estados Unidos ficaram de fora. No Brasil, 21% das empresas utilizam o meio social da internet para realizarem contratações. Espanha está em segundo lugar (18%). Em terceiro ficam a Itália e a Holanda, ambas com 13% cada uma.
Especialista em recrutamento da divisão de marketing e vendas., Adriana Cambiaghi explica que o uso das redes para contratação não dispensa o modelo tradicional de recrutamento. Porém elas são ferramentas acessíveis e de baixo custo que facilitam a busca por profissionais e auxiliam na identificação de suas trajetórias nas empresas.
?A proposta é chamar a atenção do recrutador para que ele se sinta atraído a conversar com o profissional a partir das informações disponibilizadas nas redes. Por isso, os principais tópicos da carreira devem ser destacados de uma forma completa e não exaustiva?, declara a especialista.
Fique atento às recomendações de Adriana Cambiaghi para fisgar os profissionais de recursos humanos por meio do seu perfil na internet.
1. Separe o profissional do pessoal
Cada rede reporta a um objetivo diferente. O Linkedin, por exemplo, é uma rede estritamente profissional. Já o Facebook. é mais usado para gerar relacionamentos pessoais. Preste atenção no formato da rede para utilizá-la de modo apropriado.
2. Não abuse
Cuidado com o que você posta nas redes, mesmo as usadas para fins pessoais. As organizações costumam acessar todos os perfis, principalmente aquelas que atuam no ramo da comunicação, do marketing e afins. Uma foto embaraçosa ou uma opinião extremista pode queimar o seu filme.
3. Não minta
Divulgar informações falsas fere sua imagem profissional. As empresas estão de olho nas redes, portanto, qualquer deslize pode ser fatal. Publique dados relevantes e verdadeiros.
4. Publique apenas o ?publicável?
Revelar detalhes dos seus projetos é um perigo. Você pode estar expondo dados estratégicos da empresa. É uma questão séria que certamente leva à demissão. Informe somente seu cargo, principais atribuições e resultados alcançados.
5. Selecione os contatos
Adicionar ou aceitar pessoas a sua rede sem critérios não é uma atitude inteligente e pode ser prejudicial à imagem. Avalie a relevância do contato. Conexões fortes contam ponto.
6. Mantenha o perfil atualizado
Interaja com as suas conexões e alimente a rede. Além das novas experiências e cursos, não se esqueça de informar e-mail e telefone, itens pelos quais o selecionador vai estabelecer contato com você. Cadastrar-se em uma rede e não utilizá-la é o mesmo que não possuir perfil na internet. Novos recursos surgem a todo momento. É preciso familiarizar-se com eles e usá-los a seu favor.
7. Não peque no português
Falhas ortográficas e o mau uso da língua portuguesa ofuscam os recrutadores. Não é necessário escrever em linguagem formal. O profissional deve, no entanto, respeitar a língua. Dica: una objetividade e concisão com estilo.

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