Um homem armado com um fuzil e uma faca matou pelo menos quatro pessoas nesta quinta-feira (2), dentro de um hospital em Tulsa, em Oklahoma, nos Estados Unidos.
“Podemos confirmar que quatro pessoas morreram no hospital St. Francis. Funcionários estão ainda evacuando o prédio”, escreveu a polícia de Tulsa em sua conta oficial no Twitter, logo após o ataque. Mais cedo, o capitão da polícia Richard Meulenberg afirmou que agentes descreveram a cena do ataque como “catastrófica”, com “várias” pessoas baleadas e “vários feridos”.
Nesta manhã, o chefe-adjunto da corporação, Eric Dalgleish, confirmou o suicídio do atirador. A polícia interviu imediatamente depois de um telefonema. De acordo com a testemunha, um homem armado estava dentro do hospital Sain Francis, no centro da cidade.
Os policiais então procuraram o suspeito em todos os andares. De acordo com as primeiras informações, ele tem entre 35 e 40 anos. “Eu vi os helicópteros e ouvi vários barulhos”, contou Elizabeth Buchner, que mora em uma casa atrás do prédio. “A reação da polícia foi rápida e forte”, declarou.
O drama aconteceu poucas horas após o funeral, em Uvalde no Texas, das 21 vítimas de um ataque a uma escola da cidade na semana passada, que matou 19 crianças e chocou o país.
O governo de Joe Biden, ao ser informado sobre o tiroteio, ofereceu apoio às autoridades locais, em um comunicado divulgado pela Casa Branca. O incidente é o último de uma série de ataques mortais perpetrados por homens armados no último mês nos Estados Unidos.
Em 14 de maio, um homem matou 10 pessoas – a maioria delas negras – em um supermercado em Buffalo, New York. O atirador sobreviveu e está enfrentando acusações na Justiça. Dez dias depois, um jovem com um fuzil AR-15 invadiu uma escola em Uvalde, Texas, e assassinou 19 crianças e duas professoras, até ser abatido por policiais.
O controle do acesso a armas de fogo enfrenta resistência nos Estados Unidos, principalmente por parte dos republicanos e de alguns estados rurais democratas. Mas Biden, que visitou Uvalde no fim de semana, se comprometeu a “seguir pressionando” por uma reforma.
Fonte: UOL