Os funcionários dos Correios começaram na quarta-feira passada (16) uma greve por tempo indeterminado em vários Estados.
A categoria pede reposição da inflação de 9,56% a partir de 1º de agosto, mais reajuste real de 10%, além de realização de novo concurso público, manutenção do plano de saúde e reajuste de demais benefícios.
De acordo com a diretora dos Sindicatos dos Trabalhadores dos Correios de Minas Gerais (Sintect-MG), Irani Fernandes Leandro, a categoria está há cerca de dois meses em negociação por melhores salários.
Em Formiga, apenas a parte de distribuição aderiu à greve parcialmente, na quinta-feira (17), mas os trabalhos foram retomados na sexta-feira (18), após o sindicato ter aceito a proposta do Tribunal Superior do Trabalho (TST).
A proposta do TST foi a reposição da inflação sobre benefícios, um reajuste linear como gratificação de R$ 150 a partir de agosto de 2015 e R$ 50, a partir de janeiro de 2016, com previsão de incorporação de 25% do reajuste (R$ 50) aos salários a partir de agosto de 2016.
De acordo com um dos funcionários da distribuição, as encomendas simples e pac foram afetadas e por isso sofrerão atrasos na entrega em Formiga. Apenas os serviços de sedex e malotes não foram interrompidos.
Em alguns Estados a greve continua.
Priscila Rocha Com portais de notícias