Da Redação

Na terça-feira (7) foi publicada no Últimas Notícias, matéria com o título “Perguntar não ofende. Pode isso, Arnaldo?”, em que foi denunciado o uso irregular, por parte de empresas e particulares, de caçambas colocadas em pontos estratégicos da região de Furnastur (Pontevila).Alocadas pela administração municipal e usadas pela população como depósitos de lixo doméstico para posterior recolhimento, as caixas estacionárias estavam sempre lotadas, e com uma quantidade considerável de lixo espalhado ao redor. A resposta para tanta sujeira é facilmente encontrada quando se constata que empresas e particulares se valem das caçambas para descartarem material inservível e não enquadrado como lixo doméstico (pias, vasos sanitários, móveis e muita coisa que poderia ser reciclada, como cabos, isoladores etc.).

O uso irregular foi flagrado pelo editor do portal, o jornalista Paulo Coelho, no sábado (4), por volta das 10h, que presenciou uma operação de descarregamento de lixo industrial na caçamba que se localiza na rodovia Arlindo de Melo (ligação da MG-050 ao Balneário de Furnas).

Ouvidos, os operários confirmaram a prática, dizendo que cumpriam ordens superiores.

Providências

Nessa quinta-feira (9), o Nova Imprensa recebeu nota enviada pelo secretário de Gestão Ambiental, Leyser Rodrigues que informou sobre providências tomadas pela pasta após a denúncia. Confira a íntegra da nota:

“A Secretaria Municipal de Gestão Ambiental tomou conhecimento da denúncia de descarte irregular de materiais por parte da empresa Engelmig Elétrica Ltda. por meio do Portal “Últimas Notícias” no dia 07 de maio de 2019.

No dia seguinte, a Polícia Militar de Minas Gerais, por meio do Sargento Carlos Eduardo, comunicou ao Sr. Leyser Rodrigues Oliveira, responsável pela pasta, que esteve na empresa, efetuando as devidas qualificações e lavrando o boletim de ocorrência. As fotos foram consideradas provas irrefutáveis de inconformidade às condicionantes ambientais estabelecidas no Relatório de Vistoria Ambiental (RVA), nº 331/2019, emitido em 27 de março do corrente ano e, por esta razão, solicitou à Secretaria Municipal de Fazenda a suspensão do Alvará nº 1695/2019, até que a empresa se manifeste acerca do ocorrido para que, assim, proceda-se a adoção de outras medidas”.

Foto: Paulo Coelho

Foto: Paulo Coelho

Foto: Paulo Coelho

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