Há aproximadamente dois anos a Metalgráfica Palmira, empresa localizada em Santos Dumont, na Zona da Mata, desenvolve internamente campanhas educativas que visam o combate à dengue. A companhia conta ainda com um grupo de funcionários capacitados para fiscalizar e detectar os criadouros do Aedes aegypti. Agora, além de promover ações que conscientizam seus colaboradores, a empresa se torna parceira da Secretaria de Estado de Saúde (SES) fazendo parte do grupo de instituições que atuam na guerra travada contra a doença em Minas Gerais.
?Percebemos que podemos fazer muito mais do que conscientizar nossos funcionários e suas famílias. Decidimos então colaborar com o combate a dengue oferecendo o que nossa empresa produz. Doaremos três mil latinhas, que servem como porta-treco, com a logomarca da Campanha – Agora é Guerra. Todos Contra a Dengue?, contou Pedro Carlos Lopes Ladeira, diretor da empresa.
Elas serão utilizadas em uma campanha de comunicação interna junto aos servidores da Saúde Estadual. ?Acredito que a latinha contribuirá para a fixação do conceito da importância de se combater diariamente a dengue, pois ela estará em cima da mesa, da escrivaninha, do armário, lembrando o tempo inteiro que precisamos vencer esta guerra?, destacou.
Segundo Ladeira, a intenção da empresa é, posteriormente, apresentar à SES um projeto para a produção de novas latas que levem à população informações importantes sobre a forma de se combater a dengue, os sintomas, os possíveis criadouros do mosquito, entre outras. ?Queremos levar essas latinhas para dentro de sala de aula, dentro do escritório dos empresários, dentro da casa das pessoas?, apontou.
Trabalho em conjunto
Para evitar uma epidemia de dengue em Minas Gerais é essencial a participação de todos. Estudos apontam que 80% dos focos da doença estão nas residências, logo a participação ativa de toda a população é fundamental, evitar água parada em vasos de plantas, pneus, pets, calhas d?água entre outros reservatórios evita que o mosquito coloque seus ovos e se prolifere cada vez mais.
?O que é preciso é que as pessoas entendam que o combate a dengue não é apenas responsabilidade dos gestores públicos. Nós empresários, por exemplo, quando temos um funcionário que contrai a dengue, podemos ter até mesmo prejuízos financeiros caso o processo de trabalho seja afetado. O combate ao mosquito da dengue precisa se transformar em um hábito diário das pessoas, como escovar os dentes e tomar banho. Temos que perceber que a dengue se combate todos os dias e que se não nos tornarmos atores nesta batalha poderemos perdê-la?, finalizou Pedro Ladeira.

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