Gritos de ?represália penitenciária? não representam ameaça, garante polícia

Enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: ?represália penitenciária!?

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Enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: ?represália penitenciária!?

Testemunhas da ação de criminosos que terminou com o incêndio a um ônibus de transporte público na noite de segunda-feira (2), disseram em depoimento à polícia, que enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: ?represália penitenciária!?.
A informação, divulgada por meio do boletim de ocorrência lavrado pela polícia militar, preocupou a população, que temia que a ordem para a ação tivesse partido de dentro da Penitenciária Regional de Formiga ou de outra unidade prisional, o que poderia significar uma onda de ataques à coletivos, nos moldes das que ocorrem nos grandes centros.
Após a prisão e apreensão dos envolvidos, o delegado de Crimes Contra o Patrimônio, Danilo César Basílio, quem tomou os depoimentos dos suspeitos (oito menores e um maior de idade), garantiu que os gritos não representam nenhum tipo de ameaça e que nem todas as testemunhas do crime ouviram esses dizeres. ?Alguns só gritaram ?represália? e de fato a frase não significa nada de alarmante?, comentou o delegado.
Ainda segundo a polícia, durante a investigação, não foram confirmados os relatos das vítimas de que ocorreram disparos de arma de fogo durante a ação dos criminosos. Essas e outras informações sobre o crime foram dadas em coletiva de imprensa realizada na noite de terça-feira (3), pelo comandante da 13ª Companhia Independente da Polícia Militar, major Wellington Levy e pelo delegado Danilo César Basílio.
Segundo informaram as autoridades, os suspeitos estavam em uma festa, onde faziam uso de drogas, e sem motivo aparente, resolveram comprar álcool em um posto de combustíveis e atear fogo no ônibus. Com os indivíduos, foram aprendidas duas armas (espingardas de pressão).
Após o crime, uma grande ação conjunta entre as polícias conseguiu deter os suspeitos do incêndio e após a investigação e a perícia foi feita uma representação junto ao Poder Judiciário, que decidiu pela internação dos menores e a prisão preventiva do maior. Todo este trabalho foi concluído em menos de 24 horas.
Os menores ficarão detidos por cinco dias na Penitenciária Regional de Formiga, aguardando vagas em um Centro Sócio Educativo do Estado. Já foram disponibilizadas vagas para dois dos adolescentes, graças à atuação de Sheldon Almeida, ex-coordenador de Assuntos Institucionais da Prefeitura e que hoje ocupa o cargo de chefe da Assessoria Jurídica da Secretaria-Geral da Governadoria do Estado de Minas Gerais.

O crime
Na noite do dia 2 de fevereiro, um forte estouro foi ouvido pelo motorista e passageiros de um ônibus de transporte público, quando o veículo trafegava pela rua Ricardo Rocha, localizada no bairro Rosa Mística. A velocidade do veículo foi reduzida para ser verificado o motivo do estouro, quando indivíduos, alguns deles armados, deram ordem de parada e entraram no veículo, exigindo que os passageiros, o motorista e o cobrador saíssem com todos os pertences porque eles não roubariam nada.
Em seguida, os criminosos atearam fogo no ônibus. Segundo testemunhas, com o coletivo já em chamas, os integrantes do bando começaram a gritar, repetidamente, os seguintes dizeres: ?represália penitenciária?.
Após o crime, todos os envolvidos fugiram por uma trilha em um matagal próximo ao local da ocorrência.

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.

Gritos de “represália penitenciária” não representam ameaça, garante polícia

Enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: “represália penitenciária!”.

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Enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: “represália penitenciária!”.

 

Testemunhas da ação de criminosos que terminou com o incêndio a um ônibus de transporte público na noite de segunda-feira (2), disseram em depoimento à polícia, que enquanto o veículo queimava, os vândalos gritavam os seguintes dizeres: “represália penitenciária!”.

A informação, divulgada por meio do boletim de ocorrência lavrado pela polícia militar, preocupou a população, que temia que a ordem para a ação tivesse partido de dentro da Penitenciária Regional de Formiga ou de outra unidade prisional, o que poderia significar uma onda de ataques à coletivos, nos moldes das que ocorrem nos grandes centros.

Após a prisão e apreensão dos envolvidos, o delegado de Crimes Contra o Patrimônio, Danilo César Basílio, quem tomou os depoimentos dos suspeitos (oito menores e um maior de idade), garantiu que os gritos não representam nenhum tipo de ameaça e que nem todas as testemunhas do crime ouviram esses dizeres. “Alguns só gritaram ‘represália’ e de fato a frase não significa nada de alarmante”, comentou o delegado.

Ainda segundo a polícia, durante a investigação, não foram confirmados os relatos das vítimas de que ocorreram disparos de arma de fogo durante a ação dos criminosos. Essas e outras informações sobre o crime foram dadas em coletiva de imprensa realizada na noite de terça-feira (3), pelo comandante da 13ª Companhia Independente da Polícia Militar, major Wellington Levy e pelo delegado Danilo César Basílio.

Segundo informaram as autoridades, os suspeitos estavam em uma festa, onde faziam uso de drogas, e sem motivo aparente, resolveram comprar álcool em um posto de combustíveis e atear fogo no ônibus. Com os indivíduos, foram aprendidas duas armas (espingardas de pressão).

Após o crime, uma grande ação conjunta entre as polícias conseguiu deter os suspeitos do incêndio e após a investigação e a perícia foi feita uma representação junto ao Poder Judiciário, que decidiu pela internação dos menores e a prisão preventiva do maior. Todo este trabalho foi concluído em menos de 24 horas.

Os menores ficarão detidos por cinco dias na Penitenciária Regional de Formiga, aguardando vagas em um Centro Sócio Educativo do Estado. Já foram disponibilizadas vagas para dois dos adolescentes, graças à atuação de Sheldon Almeida, ex-coordenador de Assuntos Institucionais da Prefeitura e que hoje ocupa o cargo de chefe da Assessoria Jurídica da Secretaria-Geral da Governadoria do Estado de Minas Gerais.

 

O crime

Na noite do dia 2 de fevereiro, um forte estouro foi ouvido pelo motorista e passageiros de um ônibus de transporte público, quando o veículo trafegava pela rua Ricardo Rocha, localizada no bairro Rosa Mística. A velocidade do veículo foi reduzida para ser verificado o motivo do estouro, quando indivíduos, alguns deles armados, deram ordem de parada e entraram no veículo, exigindo que os passageiros, o motorista e o cobrador saíssem com todos os pertences porque eles não roubariam nada.

Em seguida, os criminosos atearam fogo no ônibus. Segundo testemunhas, com o coletivo já em chamas, os integrantes do bando começaram a gritar, repetidamente, os seguintes dizeres: “represália penitenciária”.

Após o crime, todos os envolvidos fugiram por uma trilha em um matagal próximo ao local da ocorrência.

Redação do Jornal Nova Imprensa

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Sobre o autor

André Ribeiro

Designer do portal Últimas Notícias, especializado em ricas experiências de interação para a web. Tecnófilo por natureza e apaixonado por design gráfico. É graduado em Bacharelado em Sistemas de Informação pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais.