O Índice de Preços ao Consumidor – Classe 1 (IPC-C1), usado para mensurar o impacto da movimentação de preços entre famílias com renda mensal entre 1 e 2,5 salários mínimos, desacelerou para 1 28% em abril, ante inflação de 1,40% no mês anterior. Com o resultado, o IPC-C1 acumula altas de 4,99% no ano e de 6,58% em 12 meses.

Mesmo com o recuo, a taxa do IPC-C1 em abril ficou bem acima da inflação média apurada entre famílias mais abastadas, com renda mensal entre 1 e 33 salários mínimos, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor – Brasil (IPC-BR). O indicador subiu 0,76% em abril. No ano, o IPC-BR acumula taxa de 3,64% e, nos 12 meses encerrados em abril, de 5,48%.

Das sete classes de despesa usadas para cálculo do IPC-C1, três apresentaram decréscimos em suas taxas de variação de preços, de março para abril: alimentação (de 3,31% para 2,52%), transportes (de 0,37% para -0,01%) e despesas diversas (de 0,48% para zero). As outras classes de despesa tiveram aceleração ou fim de queda de preços. É o caso de saúde e cuidados pessoais (de 0,37% para 1,28%), educação, leitura e recreação (de 0,23% para 0,57%), habitação (de 0,08% para 0,29%) e vestuário (de -0,91% para 1 13%).

A FGV informou ainda que, em abril, entre os produtos pesquisados para cálculo do IPC-C1, as mais expressivas elevações de preços foram detectadas em batata-inglesa (22,60%), feijão carioquinha (30,82%) e leite tipo longa vida (9,66%). Já as mais expressivas quedas foram registradas em laranja pera (baixa de 7,46%), laranja lima (recuo de 21,38%) e melancia (queda de 11,67%).

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