A Secretaria Municipal de Saúde de Formiga realizou, de 29 de outubro a 1º de novembro, o quarto Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti (LIRAa) do ano.

Durante a avaliação, foi constatado que o município está com “alto risco” de epidemia de dengue, com o índice de infestação predial de 4,3.

No levantamento realizado no mesmo período de 2023, o resultado foi de 4,7. Houve queda de 0,4% no resultado. As estatísticas apontam que, com resultado entre 0 até 0,9 o município enquadra-se em situação de “baixo risco”; de 1,0 a 3,9 é “médio risco” e acima de 4,0 é considerado “alto risco”.

O resultado do Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti serve para exemplificar que, para cada 100 imóveis existentes em Formiga, 4,3 deles têm focos do mosquito.

Além do índice de infestação predial, o levantamento apresenta o “Índice de Breteau” (um valor numérico que define a quantidade de Aedes aegypti em fase larvária encontrada dentro das residências e serve como referência para medir o nível de infestação do mosquito), no qual o resultado foi de 5,0, indicando que para cada 100 imóveis pesquisados durante o LIRAa, cinco possuem recipientes com larvas positivas.

O LIRAa foi realizado em 1.784 imóveis (residências, terrenos baldios, comércios e outros). Todos os focos foram encontrados nas residências. A porcentagem de recipientes com larvas positivas para Aedes aegypti dentro das casas é alta, isso mostra integralmente a “preferência” do mosquito para desovar em ambiente residencial e o quanto a população ainda precisa melhorar as ações de prevenção.

Predominaram os focos em primeiro lugar no lixo doméstico (recipientes plásticos, latas, garrafas, sucatas, entre outros), seguido por depósitos móveis (pratos de plantas, bebedouros, baldes), em terceiro, os depósitos ao nível do solo (tanques, tambores e similares) e, por último, nos depósitos fixos, como calhas, ralinhos e pneus.

A equipe do setor de Endemias observou que os focos do mosquito predominaram em recipientes de fácil eliminação e que uma parte da população ainda não descarta esses materiais da maneira mais adequada.

Fonte: Decom

 

 

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