Um homem, de 40 anos, maestro de um coral infanto-juvenil foi preso nesta quarta-feira (22) suspeito de estuprar uma adolescente, de 13 anos, em Diamantina, no Vale do Jequitinhonha, em Minas Gerais. A vítima fazia parte do grupo musical, que é tradicional na Vesperata, concerto no qual os músicos se apresentam nas sacadas dos prédios históricos e são regidos pelos maestros, que ficam nas ruas da cidade. O caso foi denunciado à Polícia Civil, que instaurou um inquérito para apurar o ocorrido.
De acordo com a Polícia Civil de Minas Gerais, o homem foi conduzido para a delegacia, onde prestou depoimento nessa quarta. Após a oitiva, o suspeito teve o pedido de prisão em flagrante ratificado por estupro de vulnerável. Ele foi encaminhado para o sistema prisional, onde está à disposição da Justiça.
Após a prisão do suspeito, as atividades da escola de música, que pertence à prefeitura da cidade, foram suspensas por tempo indeterminado. Em comunicado enviado aos pais e responsáveis, a coordenação da escola informou sobre a suspensão das atividades da banda, sem detalhar o motivo. A direção pediu ainda que os alunos aproveitem o tempo para “estudar, praticar e aprimorar os seus conhecimentos musicais”, e agradeceu a “compreensão e o apoio de todos”.
Nessa quarta-feira (22), horas após a prisão do suspeito, um decreto determinando a exoneração do servidor foi publicado. O documento é assinado pelo prefeito de Diamantina, Juscelino Brasiliano Roque.
Veja a nota da Polícia Civil na íntegra:
“A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) informa que um homem, de 40 anos, foi conduzido e ouvido, na tarde de quarta-feira (22), pela Central Estadual do Plantão Digital, no município de Diamantina. A autoridade policial ratificou a prisão em flagrante com base no Decreto Lei 2848/40, art. 217-A – estupro de vulnerável -, e o suspeito foi encaminhado ao sistema prisional, onde fica à disposição da Justiça. Um inquérito foi instaurado para a apuração do caso, e a investigação está a cargo da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, em Diamantina”
Fonte: O Tempo