O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG), por meio do Gaeco Regional de Passos e da 2ª Promotoria de Justiça de Passos, e a Polícia Militar de Minas Gerais, deflagraram na manhã desta sexta-feira (14), a 2ª Fase da Operação Vicário.
O objetivo é investigar e reprimir crimes de organização criminosa, furto, roubo e adulteração de sinais identificadores de veículos, além de crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro.
Estão sendo cumpridos, nesta manhã, 4 mandados de prisão preventiva e 9mandados de busca e apreensão em cinco municípios: Passos, Piumhi, Itaú de Minas, Delfinópolis e Fortaleza de Minas.
Fruto de investigação conduzida pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Unidade Regional de Passos, e pela 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Passos, a operação foi deflagrada com o apoio do 12º BPM com sede em Passos/MG e do 43º BPM com sede em São Sebastião do Paraíso.
Participaram das diligências três Promotores de Justiça, dois servidores do Ministério Público e 42 policiais militares.
A investigação
O Ministério Público descobriu uma organização criminosa com a articulação interestadual. A quadrilha era especializada em subtrair veículos de luxo usando equipamentos eletrônicos para a codificação de chaves e partida dos motores.
Depois, os suspeitos faziam a clonagem, mediante adulteração da numeração do chassi e de outros sinais identificadores, além da replicação de placas e transplante de documentos de registro.
Em seguida, faziam a destinação dos veículos falsificados com táticas para dificultar o rastreio documental, despistar o rastreio físico do veículo e conferir aparência lícita nas transações comerciais simuladas.
Ainda de acordo com o MP, uma particularidade da atuação desse grupo foi o superdimensionamento de seus ganhos. Eles evoluíram do modus operandi padrão, ou seja, vender veículos no mercado clandestino, para modalidade criminosa bem mais lucrativa. Os criminosos vendiam de parte dos veículos clonados por preço de mercado, enganando as pessoas que compravam, acreditando ser originais.
O MP informou que foram identificados um crime de roubo, sete crimes de furto, três crimes de adulteração de sinal identificador de veículo automotor, três crimes de lavagem de dinheiro, um crime de receptação qualificada, dois crimes de uso de documento público falsificado, três crimes de falsidade ideológica, um crime de falsificação de documento público e dois crimes de estelionato, além do crime de organização criminosa.
Fonte: Jornal 104 FM e G1 Sul de Minas
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