A informação que circula nas redes sociais, principalmente pelo Whatsapp, de que os caminhoneiros fariam uma nova greve é boato, a informação é do portal O Tempo. Caminhoneiros, que lideraram a greve, disseram que a categoria está insatisfeita com o governo federal, mas, por enquanto, não há nenhuma greve programada.

Já o Sindicato dos Petroleiros de Minas Gerais (Sindipetro MG), a União Nacional dos Caminhoneiros (Unicam), a Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam) e a Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos informaram  ao O Tempo que não estão sabendo de greve e que não participam de paralisações.

“Estou em um grupo de administradores da greve dos caminhoneiros e por enquanto isso é só uma ameaça, não há nada programado. Não tem data para parar nem nada disso. Se tiver uma nova greve nós vamos nos organizar primeiro, por enquanto isso é boato”, disse o caminhoneiro Leonardo Fonseca Souza.

Ainda segundo O Tempo, a reportagem do portal conversou com sete caminhoneiros e nenhum deles confirmou uma nova greve. “Nós queremos que o governo federal aprove a nova tabela de fretes proposta pela ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).  Eles falam que vão aprovar, mas ficam empurrando com a barriga. Isso nos deixa insatisfeito, mas vamos esperar mais um pouco até programarmos uma nova paralisação, por enquanto é boato”, confirma o caminhoneiros Vicente Corrêa.

O estabelecimento de preços mínimos para os fretes foi uma das reivindicações dos caminhoneiros durante a paralisação que durou dez dias e ela ainda é um nó para o governo federal.

Os autônomos aprovam, mas as transportadoras repudiam a medida que foi parar, no último dia 20 de junho, no Supremo Tribunal Federal (STF) quando houve uma reunião que terminou sem acordo entre caminhoneiros e empresários, em Brasília.

Uma nova reunião está marcada para o próximo dia 28 de junho, quando segundo o ministro do STF Luiz Fux  os grupos ficaram de trazer uma proposta intermediária. A ANTT aguarda essa negociação.

Sobre a paralisação 

Com a greve, a população sofreu com a falta de combustível. Produtos que eram transportados pelos caminhoneiros também estragaram.

Os preços de alimentos e combustíveis também  dispararam e pressionaram o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15) de junho, indicador que serve como uma prévia da inflação oficial do país. Dados do IBGE divulgados no último dia 21 de maio apontam que o índice subiu 1,11% entre 16 de maio a 13 de junho, na maior variação para o mês desde 1995, quando registrou 2,35%.

 

 

 

Fonte: O Tempo ||

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