Após mais de 6 anos sem realizar um concurso público para contratar investigadores da Polícia Civil, Minas Gerais apresenta atualmente um déficit de quase 50% para o cargo, conforme denuncia o movimento Por Mais Vagas, criado por pessoas que passaram no concurso e cobram a abertura de novas vagas.
Segundo Veridiane Marcondis, de 32 anos, ela e vários outros que fizeram a prova do concurso público realizado em agosto de 2014 resolveram criar o movimento para pressionar o Governo de Minas. O certo seria fazer um concurso a cada dois anos, já que temos sempre exonerações, aposentadorias, pessoas que sobem de cargo e afins. A Lei Orgânica, aprovada em 2013, previa a ampliação para 11.301 vagas para os cargos de Investigador I e II, explicou.
Apesar da nova lei, o Estado conta com 5.813 investigadores para atender os 853 municípios, segundo o Portal Transparência. Com isso, ainda temos o total de 5.488 vagas em aberto, um déficit de 48,5%. Em abril passado eles publicaram o edital com mil vagas abertas. Aproximadamente 20 mil se classificaram, portanto, existem pessoas para suprir essa falta de investigadores e esperamos que o novo governo cumpra a lei, explicou Veridiane.
Os aprovados aguardam agora o início das demais etapas até que as mil vagas sejam ocupadas. Ainda conforme o movimento, a segunda fase o concurso acontece a partir do dia 2 de fevereiro, incluindo os testes psicológicos, biomédicos, a investigação social e a prova de títulos.
A nossa luta é para que o número apresentado na Lei Orgânica seja cumprido, uma vez que, com a falta de investigadores, a apuração dos crimes acaba atrasando e isso dá a sensação de impunidade, aumentando a criminalidade e gerando um ciclo vicioso. Esperamos que o governador Fernando Pimentel cumpra as promessas de campanha de ampliar em 12 mil o número de profissionais das polícias civil e militar, finalizou Veridiane.
MG tem quase 50% menos investigadores do que previsto em lei
Segundo o Portal Transparência, o Estado conta com 5.813 investigadores para atender os 853 municípios.
Após mais de 6 anos sem realizar um concurso público para contratar investigadores da Polícia Civil, Minas Gerais apresenta atualmente um déficit de quase 50% para o cargo, conforme denuncia o movimento “Por Mais Vagas”, criado por pessoas que passaram no concurso e cobram a abertura de novas vagas.
Segundo Veridiane Marcondis, de 32 anos, ela e vários outros que fizeram a prova do concurso público realizado em agosto de 2014 resolveram criar o movimento para pressionar o Governo de Minas. “O certo seria fazer um concurso a cada dois anos, já que temos sempre exonerações, aposentadorias, pessoas que sobem de cargo e afins. A Lei Orgânica, aprovada em 2013, previa a ampliação para 11.301 vagas para os cargos de Investigador I e II”, explicou.
Apesar da nova lei, o Estado conta com 5.813 investigadores para atender os 853 municípios, segundo o Portal Transparência. “Com isso, ainda temos o total de 5.488 vagas em aberto, um déficit de 48,5%. Em abril passado eles publicaram o edital com mil vagas abertas. Aproximadamente 20 mil se classificaram, portanto, existem pessoas para suprir essa falta de investigadores e esperamos que o novo governo cumpra a lei”, explicou Veridiane.
Os aprovados aguardam agora o início das demais etapas até que as mil vagas sejam ocupadas. Ainda conforme o movimento, a segunda fase o concurso acontece a partir do dia 2 de fevereiro, incluindo os testes psicológicos, biomédicos, a investigação social e a prova de títulos.
“A nossa luta é para que o número apresentado na Lei Orgânica seja cumprido, uma vez que, com a falta de investigadores, a apuração dos crimes acaba atrasando e isso dá a sensação de impunidade, aumentando a criminalidade e gerando um ciclo vicioso. Esperamos que o governador Fernando Pimentel cumpra as promessas de campanha de ampliar em 12 mil o número de profissionais das polícias civil e militar”, finalizou Veridiane.
Redação do Jornal Nova Imprensa O Tempo Online