Ministros do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que possuem cargos no Legislativo devem ser exonerados das funções para participarem das eleições no Congresso que ocorrem no próximo sábado (1). O pleito vai definir a presidência e a mesa diretora da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pelos próximos dois anos.
A lista de ministros que devem deixar os cargos temporariamente é grande. A maior parte deles possui mandatos de deputado. É o caso dos ministros:
• Juscelino Filho (UNIÃO BRASIL) – Comunicação
• Silvio Costa Filho (REPUBLICANOS) – Portos e Aeroportos
• Alexandre Padilha (PT) – Relações Institucionais
• Paulo Teixeira (PT) – Desenvolvimento Agrário
• Sônia Guajajara (PSOL) – Povos Indígenas
• Marina Silva (REDE) – Meio Ambiente
• André Fufuca (PP) – Esportes
• Luiz Marinho (PT) – Trabalho
Nesse caso, a orientação será pelo voto no deputado Hugo Motta (Republicanos-PB), nome escolhido pelo atual presidente, Arthur Lira (PP-AL), para sucedê-lo.
Desde que foi anunciado como o nome para suceder Arthur Lira (PP-AL) na presidência da Casa, Motta rapidamente conquistou o apoio de 18 partidos que, somados, representam 96% dos 513 deputados. Oficialmente, o governo Lula não se opôs ao nome. Já o PT chegou a apresentar divergências, mas a ala majoritária do partido optou por apoiá-lo.
O mesmo acontece com o apoio do PL e do ex-presidente Jair Bolsonaro. Apesar de alguns nomes do bolsonarismo apresentarem questionamentos com relação ao nome de Motta, a orientação do partido é pelo voto no deputado da Paraíba.
Concorrem com Motta pelo cargo os deputados Marcel Van Hattem (Novo-RS) e pastor Henrique Vieira (PSOL-RJ)
Ministros senadores
• O mesmo deve ocorrer com os ministros que possuem mandato no Senado Federal. São eles: Carlos Fávaro (PSD) – Agricultura
• Renan Filho (MDB) – Transportes
• Camilo Santana (PT) – Educação
• Wellington Dias (PT) – Desenvolvimento Social
A presidência do Senado Federal será disputada por cinco candidatos. O favorito é Davi Alcolumbre (União Brasil-AP), senador que já ocupou o posto de 2019 a 2021, e que tem o apoio de Lula. Hoje, ele chefia a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).
O senador amapaense enfrentará Marcos Pontes (PL-SP), Soraya Thronicke (Podemos-MS), Marcos do Val (Podemos-ES) e Eduardo Girão (Novo-CE).
Além de Lula, Alcolumbre conta com o apoio do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e do atual presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Fonte: Pedro Nascimento/Itatiaia