Em meio ao processo de montagem dos ministérios do próximo governo, alas internas do PT buscam mais influência na gestão de Dilma Rousseff enquanto 10 partidos da base aliada fazem pressão por cargos.
Diferentemente dos oito anos da gestão Lula, que escolheu sua equipe baseado no critério da proximidade, agora as correntes internas do partido pretendem ter mais influência e arrebanhar posições no mandato da presidente eleita.
A corrente majoritária do PT, a CNB (Construindo um Novo Brasil), com cerca de 60% de espaço no diretório nacional, seguirá com a maior fatia da Esplanada. Lula compõe essa ala do partido, junto com o presidente do PT, José Eduardo Dutra, do ex-ministro José Dirceu e de atuais Guido Mantega (Fazenda), Paulo Bernardo (Planejamento) e Alexandre Padilha (Relações Institucionais).
Ainda é cedo para falar de nomes concretos, pois há muitas especulações. Além disso, Dilma tem até o ano que vem para compor os ministérios, como fizeram Collor e Lula, quando anunciaram os nomes no ano seguinte ao da eleição.
Montagem do ministério de Dilma
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