Na reunião de segunda-feira (4), na Câmara Municipal, durante o uso da ‘Tribuna do Povo’, o morador e representante do bairro Furnas Iate Clube – FIC, no distrito de Pontevila, Dênis Resende Lopes, solicitou, mais uma vez, o apoio dos vereadores junto aos órgãos públicos, como Ministério Público e Prefeitura para uma solução onde anos eles convivem sem condições e estruturas básicas: como água e energia elétrica legalizada.
Dênis explicou que os moradores ou donos de lotes daquele lugar não possuem a documentação e escritura e, com isso, não é possível a ligação de água e energia.
Todos os vereadores comentaram a questão e ao final ficou sugerido que o assessor jurídico da Câmara, Marcus Phillipe Vieira, fará um ofício ao Ministério Público, em nome dos moradores cobrando o direito deles para terem água e energia, cobrando do Poder Executivo mais seriedade e agilidade com o assunto.
A luta
Um grupo de moradores do FIC esteve, em no início do mês de setembro do ano passado, na Câmara Municipal. Eles foram recebidos pelo presidente da Casa, Marcelo Fernandes, e solicitaram ao vereador apoio para regularizar a situação dos imóveis da região.
Os moradores relataram que, devido à falta de escritura, o fornecimento de água e energia elétrica na região está comprometido, sendo a ligação rejeitada para quem quer construir e o fornecimento interrompido em alguns casos de casas já acabadas.
Na época, foi orientado pelo departamento jurídico do Legislativo, que os moradores procurassem um advogado, para as devidas ações na justiça.
Depois desse primeiro encontro com o presidente da Câmara, os moradores voltaram no fim do mês de setembro deste ano, pedindo novamente o apoio do Legislativo.
Desta vez, eles e pediram para analisarem o caso dos moradores do FIC. Na oportunidade, os vereadores paralisaram a reunião e foram até ao gabinete do prefeito Eugênio Vilela para intermediar uma solução.
No dia da reunião com o prefeito, ficou definido que o advogado Túlio Khouri entraria em contato com o responsável pela empresa que fez o loteamento no FIC e agendaria uma reunião administrativa entre firma, moradores e Executivo, visando propor um TAC administrativo para solucionar a questão.
Fonte: Câmara Municipal

Foto: divulgação Câmara