A Polícia Civil de Juiz de Fora está investigando o crime de violência doméstica contra uma mulher de 28 anos. Ela denunciou que foi agredida, tirada do carro e atropelada pelo namorado. A vítima sofreu ferimentos graves no pé.

A mulher tinha um relacionamento recente com o suspeito de cerca de um mês, mas os dois se conhecem há 10 anos. Ainda se recuperando das violências físicas e psicológicas, ela contou à reportagem que o casal estava na festa do então namorado dela quando começou a confusão.

No sábado comemoramos o aniversário dele e passamos a tarde na casa dele bebendo com amigos e família. Eu saí de carro com uma amiga e um amigo nosso para ir até a padaria e como ele estava muito bêbado ele colocou na cabeça que a gente tinha demorado muito tempo, mas não teve nada disso. Ele chegou no carro alterado e dizendo que ia me deixar na minha casa. Eu falei que só queria pegar minhas coisas que estavam na casa dele. Meu celular e minhas roupas estavam lá”, contou.

Ela ainda relatou que o homem não deixou que ela pegasse os pertences e a levou até a casa dela. A vítima não quis descer do carro, pois queria as coisas que estavam na residência do suspeito. Durante a confusão o homem arrancou com o carro e começaram as agressões.

Ele parou em uma rua e a gente discutindo. Ele me deu um soco e ficou roxo no meu maxilar. Eu dei um tapa nele e ele me arrastou para fora do carro, entrou dentro do carro e passou com o carro em cima de mim. Graças a Deus ele passou por cima só do meu pé, mas com o tombo eu acabei me machucando”, relatou.

A mulher disse que o suspeito nega o crime e diz que foi ela quem saiu do carro. Ele também registrou um boletim de ocorrência contra a ex-namorada por difamação. “Eu tenho cinco testemunhas que me ajudaram. Uma outra menina que eu não conheço entrou em contato dizendo que ela, o pai e a mãe também presenciaram a cena”, complementou.

A vítima entrou com um pedido de medida protetiva contra o suspeito e representou contra ele. Um advogado está acompanhando o caso. A Polícia Civil informou que já ouviu testemunhas e que pediu medida protetiva para a vítima. O caso segue em investigação.

 

Fonte: O Tempo

 

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