Uma mulher foi presa suspeita de injúria racial contra um homem, nesta sexta-feira (2). Tanto ela quanto a vítima trabalham na Cidade Administrativa, sede do Governo de Minas Gerais, e estavam dentro de um ônibus no local.
Conforme boletim de ocorrência, o homem contou aos policiais que estava conversando com o motorista do coletivo. De repente, a mulher entrou no diálogo dos dois. Por não estar concordando com alguns pontos de vista da vítima, ela a teria chamado de “negro, pobre e favelado”. Uma policial militar presenciou o que aconteceu e deu voz de prisão à mulher.
A suspeita, por sua vez, nega as acusações. Ela relata que viu o homem conversando com o motorista e pediu para participar do diálogo dos dois. Segundo a mulher, a dupla conversava sobre uma fábula, mas ela discordava da interpretação feita pela vítima.
Em determinado momento, conta a suspeita, ao defender o ponto de vista dela, ela teria dito que “estamos em uma sociedade em que as pessoas pobres, pretas e de periferia já estão com um lugar marcado na sociedade”.
Os dois foram encaminhados para uma delegacia.
Posicionamento
Em nota, o Governo de Minas afirma que não compactua com qualquer conduta de racismo e injúria racial.
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O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão (Seplag), órgão responsável pela gestão da Cidade Administrativa, repudia com veemência o ocorrido e reforça que não compactua com qualquer conduta de racismo e injúria racial.
Foi registrado um boletim de ocorrência, e o caso, ocorrido nesta sexta-feira (2/9), será apurado pelas autoridades competentes para demais providências.
Fonte: O Tempo