Uma mulher de 44 anos perdeu o dedo anelar após um acidente ocorrido na Estação São Gabriel do sistema Move, em Belo Horizonte, na tarde dessa terça-feira (5). O incidente aconteceu quando a vítima tentou pular da plataforma de embarque para a pista de ônibus convencional, ficando com a aliança presa na grade da estrutura, o que resultou na decepação do dedo.

A mulher não percebeu a gravidade do ferimento de imediato. Um funcionário da BHTrans orientou-a a estancar o sangramento, e, apesar da dor e do sangramento persistente, ela seguiu viagem em um ônibus. Somente ao chegar ao Hospital João XXIII, a mulher foi informada de que havia perdido o dedo. O membro decepado foi encontrado por outra passageira e levado até o hospital por uma viatura da Polícia Militar. Infelizmente, os médicos constataram que não havia mais possibilidade de reimplante.

Após ser atendida, a mulher passou por uma cirurgia e segue em observação médica. O caso gerou uma série de reações, especialmente devido à forma como o acidente ocorreu.

Acidente foi causado por tentativa de descer em local não permitido

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio de nota, informou que a mulher sofreu o acidente ao tentar descer da Plataforma E do Move por um local não autorizado e sem a devida sinalização. A administração municipal destacou que um funcionário da Transfácil presenciou a situação e tentou alertá-la sobre o risco, mas a usuária seguiu para um ônibus e deixou o local antes da chegada dos socorros.

Os agentes da BHTrans, da Superintendência de Mobilidade de Belo Horizonte (Sumob) e vigilantes da estação foram acionados rapidamente. A ocorrência foi acompanhada por toda a equipe da BHTrans e Sumob da Estação São Gabriel.

Este incidente ressalta a importância de seguir as sinalizações e orientações de segurança nos transportes públicos, principalmente em plataformas que não são destinadas ao desembarque de passageiros. A perda de um membro, embora trágica, poderia ter sido evitada com maior atenção e respeito às normas de segurança do sistema. O caso também levanta questionamentos sobre a necessidade de reforçar a vigilância e a comunicação nas estações de transporte coletivo da cidade.

Com informações do Hoje em Dia

 

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