Estudo publicado na revista médica The Lancet, mostra que uma dose de radioterapia durante a cirurgia para a retirada do câncer de mama pode ser tão eficiente quanto ao tratamento convencional, durante 30 dias ou séries de 15 a 35 sessões. Médicos britânicos testaram o método em 2 mil pacientes aproximadamente, e os acompanharam durante quatro anos.
Os resultados indicam que 90% das recorrências do câncer é no mesmo local de onde o tumor é retirado. Com isso, uma sessão seria eficiente para a retirada dos vestígios, o que significaria redução de filas, economia nos custos dos tratamentos e as pacientes sofreriam menos com os efeitos colaterais, uma vez que o procedimento dura por volta de 20 minutos ininterruptos e substitui o tratamento convencional.
Para chegar aos dados, as pacientes foram divididas em dois grupos, sendo o primeiro recebendo dose única de radioterapia e o segundo recebia o método convencional, de frações diárias, durante cinco semanas. Ficou comprovado que a reincidência do câncer foi a mesma nos dois métodos.
A retirada do tumor é o primeiro durante o tratamento, no qual é precedido de sessões de radioterapia para matar qualquer célula cancerígena remanescente. Com a nova técnica, os médicos usam um aparelho de radioterapia móvel que pode ser inserido no seio durante a cirurgia, atingindo um alvo específico, que seria onde o tumor estaria localizado.

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