Pelo menos 109 pessoas morreram na passagem do tufão Rai pelas Filipinas, o pior a castigar o país este ano – informa o balanço oficial atualizado divulgado neste domingo (19).

Mais de 300 mil pessoas abandonaram suas casas e hotéis de praia depois que o tufão Rai devastou parte do arquipélago. Várias áreas ficaram sem comunicação e sem energia elétrica, enquanto em outros lugares telhados foram arrancados, e postes de luz, derrubados.

Arthur Yap, o governador de Bohol, um popular destino turístico, relatou que chega a 73 o total de mortos na ilha.

Nas ilhas Dinagat, o porta-voz da delegação provincial, Jeffrey Crisostomo, disse à AFP que há outros dez óbitos.

Com isso, o número total de mortes registradas sobe para 109, de acordo com dados oficiais, que confirmam que Rai foi um dos tufões mais letais a atingir as Filipinas nos últimos anos.

E este balanço pode aumentar, à medida que as agências governamentais forem avaliando a amplitude do desastre.

O tufão Rai atingiu as Filipinas na quinta-feira (16) com ventos de 195 km/h. Milhares de policiais, militares, agentes da Guarda Costeira e bombeiros continuam mobilizados para ajudar nas buscas e resgates nas áreas atingidas.

No sábado, Rai se afastou, avançando pelo Mar da China Meridional e, no domingo, estava ao largo da costa do Vietnã, movendo-se para o norte.

Maquinário pesado, como retroescavadeiras e tratores, foi usado para ajudar a desobstruir estradas bloqueadas pela queda de postes e árvores.

Uma avaliação aérea dos danos ao norte de Bohol deixou “muito claro” que as pessoas sofreram muito em termos de casas destruídas e perdas agrícolas, disse Yap, que declarou estado de emergência na ilha.

No encerramento de sua tradicional oração dominical do Ângelus, o papa Francisco expressou sua “proximidade com o povo das Filipinas”, um país majoritariamente católico.

“Possa o santo Menino levar conforto e esperança às famílias com mais dificuldades”, declarou, em referência ao Natal.

O tufão também causou destruição generalizada nas ilhas de Siargao, Dinagat e Mindanao.

Fonte: G1

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