A Polícia Civil realizou, na manhã desta quinta-feira (4), a reconstituição do homicídio de um homem, de 54 anos, vítima de 28 golpes de faca, no dia 9 de abril, em Bom Despacho.
Uma jovem, de 19 anos, e um homem, de 31, foram presos preventivamente e confessaram o crime. Um terceiro envolvido, de 17, também foi identificado e apreendido pela PCMG.
No dia do crime, a vítima foi encontrada por familiares, ferida, sentada em um sofá e já sem vida. Os levantamentos apontaram que ela foi atacada com golpes de faca durante a madrugada, enquanto dormia na residência dela localizada no bairro Vila Gontijo.
Um homem, de 42 anos, que estava consumindo bebida alcoólica e drogas na companhia da vítima e de outras pessoas, foi preso pela Polícia Militar e conduzido à delegacia por suspeita de envolvimento no crime.
Reviravolta no caso
Após levantamentos realizados pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa em Bom Despacho, a Polícia Civil descartou o envolvimento do homem de 42 anos e apontou outros três suspeitos, que também estavam com a vítima na noite anterior, como os executores do crime.
Diante dos indícios de autoria e materialidade, o delegado responsável pelo inquérito policial, Rodrigo de Noronha, representou pelos mandados de prisão preventiva da dupla e apreensão do adolescente, que foram deferidos pela Justiça e cumpridos no dia 27 de abril, durante a operação Maat. Na ocasião, uma das facas utilizada pelos criminosos também foi apreendida.
“Questionados sobre os fatos, os investigados confessaram o crime e apontaram a vingança como motivação, pois no passado a investigada, de 19 anos, teria sido abusada sexualmente pela vítima, com quem a avó dela tinha um relacionamento amoroso”, revela o delegado.
O inquérito policial está em fase final e será enviado ao Poder Judiciário em breve, com o indiciamento dos suspeitos, de 19 e 31 anos, por homicídio qualificado, pela impossibilidade de resistência da vítima; e do adolescente, de 17, por ato infracional análogo ao crime de homicídio qualificado.
Operação Maat
A operação, que resultou na elucidação do caso, foi denominada Maat em alusão à deusa egípcia da Justiça, que representa o equilíbrio e a verdade. O procedimento de reconstituição contou com o suporte logístico da Polícia Penal.
Fonte: Polícia Civil
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