Um estudante de 16 anos matou uma professora de 50 anos a facadas em uma escola no sudoeste da França nesta quarta-feira (22), segundo autoridades.

O agressor era um adolescente com problemas psicológicos que alegou estar “possuído” após esfaquear a professora no peito, segundo a BFMTV.

A BFMTV informou que, após o ataque na cidade de Saint-Jean-de-Luz, o agressor fugiu para uma sala vizinha, onde disse a um professor que uma voz lhe disse para cometer o ataque. O professor pegou a arma do aluno e permaneceu com ele até a chegada da polícia, disse a BFMTV.

O incidente ocorreu na escola secundária Saint-Thomas d’Aquin, na região dos Pirinéus-Atlânticos, no sudoeste da França, segundo a prefeitura local.

O promotor local Jerome Bourrier disse que as autoridades iniciaram uma investigação para determinar se o suspeito cometeu “assassinato premeditado”.

Bourrier disse que o suspeito – que não era conhecido da polícia – está sob custódia. Uma coletiva de imprensa será realizada na quinta-feira com as autoridades judiciais francesas sobre o ataque, acrescentou o promotor.

O assassinato de uma professora em Saint-Jean-de-Luz nos enche de intensa emoção”, tuitou o presidente francês Emanuel Macron. “Compartilho a dor de sua família, de seus colegas, de seus alunos, de nossos professores que dedicam suas vidas a transmitir conhecimento às futuras gerações. A nação está com você.

O porta-voz do governo francês, Olivier Veran, também prestou condolências aos afetados pelo ataque.

Mal posso imaginar o trauma que isso pode representar, localmente e de forma mais geral em escala nacional”, disse Veran a jornalistas na quarta-feira, acrescentando no Twitter que “não há palavras para descrever a tragédia”.

O ministro da Educação francês, Pap Ndiaye, viajou para a escola onde o ataque ocorreu e falou com repórteres. Ndiaye disse que 90 alunos da classe do suspeito e outros dois da mesma faixa etária estavam recebendo apoio psicológico e que um minuto de silêncio será feito em escolas de toda a França às 15h de quinta-feira (23).

Nada sugere a ocorrência de uma tragédia tão terrível”, disse Ndiaye, acrescentando que “é um dia triste para o sistema educacional francês, um dia triste para esta escola”.

 

Fonte: CNN

 

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