Após a comprovação de que os medicamentos doados pela população não estavam dentro dos padrões de qualidade, há cerca de 30 dias a Vigilância Sanitária da cidade proibiu o repasse dos mesmos para a rede municipal de saúde, em todas as unidades como Farmácia Municipal, CAPS, Postos de Saúde (PSF) e ao Pronto Socorro.
A farmacêutica da Vigilância Sanitária, Rosiane Alice Martins Neves, explicou que a maioria dos medicamentos doados estavam com a data de validade próxima do vencimento. Ela disse também que a falta de informações como dosagem, data de validade e fabricação, lote e princípio ativo e a forma como os medicamentos deveriam ser conservados impossibilita o aproveitamento.
Na maioria das vezes, as pessoas guardam os remédios em locais impróprios, como em cima da geladeira ou no banheiro, onde há excesso de calor ou umidade. E a falta de informações importantes nas cartelas é porque os pacientes cortam as mesmas para fracionarem a quantidade de cápsulas, comprimidos ou drágeas, afirmou Rosiane Neves.
Diante dessa situação, os remédios não são repassados para consumo e sim coletados pela Pró-Ambiental de Lavras, empresa contratada pela Administração Municipal para destruir, em incineradores próprios, os resíduos químicos da Rede Municipal de Saúde de Formiga.

COMPATILHAR: