Representantes das fábricas de costura, do Sindicato das Indústrias do Vestuário de Formiga, da Secretaria de Gestão Ambiental e de Desenvolvimento Econômico e Parcerias se reuniram para por fim ao impasse sobre o recolhimento dos resíduos gerados pelas fábricas de costura.
Segundo o secretário de Gestão Ambiental, Paulo Coelho, a Prefeitura de Formiga é a responsável em recolher esses tecidos. A partir de agora, ficou decidido que será cobrada uma taxa aos proprietários, para que os lixos produzidos pelas fábricas sejam conduzidos e armazenados pela Prefeitura de Formiga. Esta situação está decidida desta forma, pois não é correto que a Prefeitura fique responsável sem que haja uma remuneração pelo serviço prestado , justifica.
O secretário ainda ressalta que, a exemplo de Belo Horizonte, existem indústrias de confecções que pagam taxas particulares para o armazenamento do lixo em aterros.
Alguns proprietários de confecções questionaram sobre a falta de incentivo por parte do poder público. Ultimamente, existem 220 empresas na cidade, cerca de 5.000 empregos gerados e, mesmo assim, o poder público não oferece nenhum tipo de respaldo , comentou um dos empresários.
Uma das sugestões foi que a Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) poderia ser responsável pela análise do tecido, para saber se ele é prejudicial ao meio ambiente.
No decorrer da reunião, ambas as partes entraram em um acordo. Decidiu-se que o sindicato que representa as indústrias de confecções irá contratar um funcionário que ficará encarregado em realizar a pesagem dos resíduos das confecções.
Uma medida a ser tomada é que cada proprietário das fábricas de costura irá transportar o lixo de seu estabelecimento até um galpão situado no bairro Engenho de Serra, onde será feita a pesagem. De acordo com o secretário Paulo Coelho, o recolhimento desse material poderá ser feito a partir de segunda- feira (30), sendo que os resíduos serão armazenados no Aterro Sanitário, durante 90 dias. O frete será cobrado no valor de R$100 por tonelada. Está constado na Lei que, em janeiro de 2010, o proprietário terá que apresentar um comprovante (laudo ambiental), sobre o local onde o lixo que está sendo armazenado para renovar o alvará de funcionamento .
Outra decisão é que os proprietários das confecções terão que se associar ao Sindicato das Indústrias do Vestuário para que o lixo seja recolhido.

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