Luís Inácio Lula da Silva (PT) será o candidato do Partidos dos Trabalhadores (PT) à presidência da República. Geraldo Alckmin (PSB) será o vice. O lançamento da chapa foi oficialmente confirmada na manhã deste sábado (7), na Zona Norte de São Paulo, em um pavilhão de eventos.

Lula lembrou do árduo caminho que percorreu até chegar a Presidência em 2003. “Em 2003, quando tomei posse como presidente da República, eu disse que se, ao final do meu mandato, todos os brasileiros tivessem pelo menos a possibilidade de tomar café da manhã, almoçar e jantar, eu teria cumprido a missão da minha vida”, lembrou Lula.

Durante o evento, o ex-governador de São Paulo foi o primeiro a falar, por um telão, pois foi diagnosticado por Covid.

“Nenhuma divergência do passado, nenhuma diferença do presente, nem as eventuais discordâncias de hoje ou de amanhã. Absolutamente nada servirá de desculpa ou pretexto para que eu deixe de defender com toda minha convicção a volta de Lula à Presidência do Brasil. […] Acima das disputas, algo mais urgente e relevante se impõe: a defesa da própria democracia”, enfatizou Alckmin.

O ex-governador ainda criticou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL), pré-candidato à reeleição. “O Brasil sobrevive hoje ao mais desastroso e cruel governo da sua história. Perdulário nas despesas públicas, hipócrita no combate à corrupção, patrocinador de conflitos temerários e querelas inúteis, despreparado na questão de economia, ineficiente administrativamente e socialmente injusto e irresponsável. […] Prometemos hoje ao Brasil um governo realmente democrático.”

Antes de Lula discursar, Rosângela da Silva (Janja), noiva do petista, apresentou no telão o jingle “Lula lá”, em nova versão cantada por artistas como Pabllo Vittar, Martinho da Vila, Lenine, e Zelia Duncan.

Já com o microfone, Lula iniciou sua fala fazendo uma brincadeira. “Hoje é um dia especial. Saio daqui na expectativa de que nós vamos comer chuchu com lula. E acho que a nossa companheira Bella Gil pode abrir um espacinho no restaurante dela de lula e chuchu, que eu acho que vai ser o prato predileto de todo ano de 2022. Esse prato se tornará o prato da moda para o Palácio do Planalto”, disse.

O ex-presidente também criticou o atual governo. “Tudo o que fizemos e o povo brasileiro conquistou está sendo destruído pelo atual governo. O Brasil voltou ao Mapa da Fome da ONU, de onde havíamos saído em 2014, pela primeira vez na história. É terrível, mas não vamos desistir, nem eu nem o nosso povo. Quem tem uma causa jamais pode desistir da luta”, afirmou.

Dilma

Lula afirmou que a ex-presidente Dilma Rousseff (PT) não será ministra de seu governo, caso seja eleito. “Tem muita gente, na perspectiva de criar confusão entre nós dois, que diz: ‘você vai levar a Dilma para o ministério?’ .Nem eu vou levar, e jamais a Dilma caberia em um ministério. Porque a Dilma tem a grandeza de ter sido a primeira mulher presidente da história deste país. Dilma, você não vai ser ministra, mas vai ser minha companheira de todas as horas como sempre foi”, explicou.

Fonte: Hoje em Dia

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